O deputado federal Hélio Leite, do DEM, teria sido cobrado pelo Planalto pelas ligações com o governador Helder Barbalho, cuja candidatura à reeleição deverá apoiar, sem se comprometer com o ex-presidente Lula, justificativa que, dizem, não é convincente o bastante para os bolsonarista/ Fotos: Redes Sociais.

Estava escrito: o deputado federal Hélio Leite, do DEM, que também verbalizou “juras de fidelidade” ao governador Helder Barbalho, em troca da nomeação de seu escudeiro-mor, o vereador Nivan Noronha, para o cargo de secretário de Esporte e Lazer, estaria enfrentando dificuldades para  manter suas indicações na máquina federal. Sua “jura”, segundo teria declarado a integrantes do governo Jair Bolsonaro, não incluiria apoio à candidatura do ex-presidente Lula da Silva, tido e havido como candidato a ser apoiado pelo governador Helder Barbalho. A essa altura do campeonato, com a arena ardendo em paixões políticas, não está sendo fácil a alguns parlamentares convencer o Planalto de que não se é obrigado a acender vela para santos diferentes. A métrica é meio complicada.

Situação semelhante acontece com parlamentares ligados às Igrejas Evangélicas, tanto na área federal, quando estadual, desde que o bispo Edir Macedo, líder da Universal, fez saber às suas ovelhas – inclusive enviando emissário – que deveriam retirar apoio ao governador do Pará em favor da candidatura do senador Zequinha Marinho e, por tabela, trabalhar por Bolsonaro e não pela candidatura Lula da Silva. Embora, em Belém, alguns pastores tenham se reunido em procissão em defesa do governador, outros correram para o confessionário em busca de orientação política, porque a espiritual parece pacificada.

Matéria relacionada

Bispo Edir Macedo pressiona parlamentares ligados à Igreja no Pará contra apoio à reeleição de Helder Barbalho

Leia aqui.

Matéria relacionada

Mexida no tabuleiro político do Pará por ordem de bispo divide líderes evangélicos e parlamentares

Leia aqui.

Papo Reto

Divulgação
  • Acredite se quiser: a Universidade Federal Rural da Amazônia está com seus conselhos paralisados desde a posse da nova reitora, que nega, mas foi indicada pelo presidente Bolsonaro, contrariando todas as expectativas. Os Conselhos Superiores e de unidades da Ufra estão sem reunião há seis meses.
  • Ontem, o Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior do Pará se reuniu e decidiu protocolar, hoje, ofício solicitando audiência  com a magnífica reitora da instituição, a professora Herdjânia Veras (foto).
  • Está na casa da promessa, pelo menos até agora, toda a propaganda da Prefeitura de Marituba sobre asfaltamento de ruas no bairro São João. Dizem que o governador Helder Barbalho garantiu à administração local o asfalto, mas o serviço ainda não chegou.
  • O que valeu mesmo na semana que a prefeitura escolheu para fazer promessas no bairro foi o atrelamento aos serviços do nome do marido da prefeita, Moises Bentes. Assim, entre lama e buraco, todo o povo sabe que Moisés é candidato a deputado estadual.
  • O ex-senador Flexa Ribeiro retornou às redes sociais com mensagens que sugerem nova candidatura. Outro que está reaparecendo, criteriosamente, é Helenilson Pontes.
  • Será que a Corregedoria da Polícia Civil não se sente nem um pouco inclinada a investigar o que ocorre com a instituição no sudeste do Pará? O deputado Chamonzinho agradece.
  • Medida provisória que beneficia pacientes de câncer foi aprovada pelo Senado. Agora, a cobertura do tratamento com medicações orais passa a ser obrigatória, caso os remédios já tenham aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.
  • A cerimônia de premiação aos melhores atletas paraolímpicos de 2021 incluiu, pela sexta vez, a paraense Perla Assunção, do All Star Rodas-Basa.
  • Perla foi premiada como a melhor atleta de basquetebol em cadeira de rodas do País entre homens e mulheres, concorrendo com três atletas indicados pela Confederação. Além do Basa, o All Star tem como apoiador o Clube o Remo e a Secretaria de Esporte e Lazer.

Charge do dia