Dos petistas que emergiram como potenciais candidatos a prefeito nas eleições do ano que vem a partir da volta do PT à presidência da República, ao menos um já deixou de lado as especulações e foi direto ao assunto. Trata-se do deputado estadual Dirceu Ten Caten, que, no último dia 6, promoveu evento de lançamento oficial da pré-candidatura à Prefeitura de Marabá. O lançamento aconteceu apenas cinco meses depois de encerrado o pleito em que se reelegeu deputado estadual.
Na Assembleia Legislativa, Dirceu Ten Caten responde pela liderança do PT e, para mostrar que não está brincando em serviço, mesmo com um ano e meio separando o lançamento da pré-candidatura das eleições, conseguiu juntar o PCdoB e o PV nesta jornada que conta, de acordo com fontes ouvidas pela coluna, com a unanimidade do partido.
A estratégia de Ten Caten passa por aproveitar o péssimo momento vivido pelo prefeito Tião Miranda, do PSD, cuja reeleição patina entre a disputa própria ou o lançamento do filho, Tiago Miranda, que nas eleições do ano passado conseguiu a expressiva marca de 40.150 votos na corrida por uma vaga de deputado estadual. Pesquisas apontam que a baixa rejeição de Dirceu Ten Caten no município é outro ponto favorável ao petista.
Tem mais filho da terra
Corre por fora na precoce disputa pela prefeitura mais importante do sul e sudeste do Pará o deputado estadual delegado Toni Cunha, do PSC, que também é filho da terra e que, nesse cenário, ocuparia a vaga destinada à real oposição ao atual prefeito de Marabá, já que ambos, tanto Ten Caten quanto Tião integram hoje a base de apoio ao governador Helder Barbalho.
E um machado no ponto
Só que, dizem, tem um machado pronto para ‘baixar a lenha’ na disputa pela Prefeitura de Marabá, apesar do cipoal de problemas a enfrentar.
Papo Reto
- Há controvérsias, mas a leitura no caso do senador Beto Faro é a seguinte: se eventual cassação ocorrer em menos de dois anos após a eleição, haveá novo pleito, suplementar; se ocorrer depois de dois anos, Mário Couto (foto) assume.
- Paciente do Unimed Prime largou sonoro palavrão na sala de atendimento, ontem. Semana passada, todas as consultas para o sábado foram desmarcadas, sem aviso. Uma semana depois, novamente, e sem aviso.
- Ilustre morador do bairro do Coqueiro, o paciente – e leitor da coluna – diz que o palavrão saiu por puro desabafo, com um refrão: “a Unimed, parece, está a concorrer com a administração de Belém”.
- Aliás, outro leitor da coluna se diz impressionado com o aparato tecnológico do Dnit, Semob Detran, PRF e PRE para multar veículos.
- Resumindo: agora, ninguém licencia veículos sem pagar uma boa quantia de multas porque interligaram as cobranças.
- Apesar disso, a sinalização nas vias públicas e a conservação das estradas continuam precárias. Alguns radares são arapucas, sem qualquer sinalização noturna e diurna adequada.
- A Justiça Federal reconheceu a nulidade do processo de cobrança da Cfem efetuados única e exclusivamente por uma comparação entre os valores de operações indicados no chamado Ral e a contribuição recolhida para o mesmo período.
- As mineradoras que recolhem a contribuição tanto podem pleitear no Judiciário o direito de excluir da base de cálculo das contribuições ao PIS e à Cofins o valor correspondente recolhido quanto pedir de volta o valor recolhido nos últimos cinco anos.
- Dizem que alguns resultados do campeonato paraense vêm sendo manipulados há anos para favorecer casas de apostas. Um deles teria sido a derrota da Tuna para o Paysandu, ano passado.
- Desastres naturais causaram R$ 401,3 bilhões de prejuízos em dez anos, segundo estudo da Confederação Nacional de Municípios.
- Quase 3,5 milhões de pessoas foram desalojadas, 808 mil ficaram desabrigadas e 1.997 vieram a óbito.
