Criadas, segundo a propaganda oficial, para “facilitar o dia a dia das pessoas, oferecendo atendimento ágil e de qualidade, além de estarem situadas em locais acessíveis”, as Estações de Cidadania têm lá seu lado, digamos, capenga, como no caso da Estação que funciona no Shopping Pátio Belém, localizado à travessa Padre Eutíquio, em Batista Campos, considerado bairro nobre, no Centro de Belém. Veja que bizarro, espante-se com o surreal: o quiosque do Procon, por exemplo, não funciona há cerca de nove meses – desde a concessão de licença maternidade à servidora encarregada pelo atendimento. Essa, pelo menos, é a informação oferecida por terceiros a dezenas de consumidores que procuram o órgão no local diariamente, como no caso de indignado leitor da coluna.
Com todo respeito, é muita falta de respeito com o consumidor. Afinal, como admitir que órgão de fiscalização em cuja folha de pagamento estão pendurados quase 1 mil servidores não consiga disponibilizar um, que seja, para manter o serviço funcionando? A quem reclamar da irresponsabilidade de um órgão público cujos dirigentes se recolhem aos seus gabinetes refrigerados, enquanto a procissão de descontentes cada vez aumenta mais? Afinal, quem dirige o Procon do Pará? A coluna está inteiramente aberta a justificativas.
Pandemia: estratégia equivocada
da Igreja mantém fieis distantes
A percepção dos religiosos que dirigem as 99 paróquias que compõem a Arquidiocese de Belém na região metropolitana é uma só: os fiéis católicos ainda não retornaram presencialmente às atividades paroquiais, como se esperaria depois do sucesso da vacinação contra a Covid-19. A preocupação tem sentido: as estratégias da Arquidiocese não estão sendo implementadas devidamente e a arrecadação segue capenga para despesas que não param de crescer.
O prestígio do Padre José Ramos
A leitura de quem conhece os bastidores das sacristias da Igreja Católica é unânime: a posse do padre Barnabita José Ramos, recentemente deslocado pela congregação da Basílica Santuário de Nazaré, em Belém, para a Paróquia São Rafael Arcanjo, na capital de São Paulo, foi presidida pessoalmente pelo poderoso arcebispo cardeal de São Paulo, dom Odilo Sherer, ao invés de um bispo auxiliar, como é o normal.