Rombo de R$ 2,5 bilhões nas contas do Fundo de Pensão dos aposentados ao longo de 50 anos repercutiu no bolso dos aposentados do Banco da Amazônia, com perdas irreparáveis de benefícios pagos ao longo do tempo de trabalho/Divulgação.  

O Banco da Amazônia lançou edital para contratação de empresa seguradora, com experiência comprovada no mercado nacional, para emissão de apólice de seguro de responsabilidade civil de executivos beneficiando membros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal, diretoria Executiva, gestores – secretários e gerentes executivos, superintendentes Regionais e membros do Comitê de Auditoria e seus respectivos substitutos e interinos. Objetivo: cobrir riscos a que estão sujeitos os senhores executivos, todos detentores de poder de decisão no banco.

Trocando em miúdos, o Basa acaba de emitir uma espécie de habeas corpus preventivo a seus gestores e suas eventuais decisões desastradas, inclusive na concessão de créditos a pessoas erradas, e paga a conta, além de torná-los inimputáveis. Detalhe: somente no Fundo de Pensão dos Servidores do Basa, a Capaf velha de guerra, cujo déficit monumental de R$ 2, 5 bilhões decorreu de gestões temerárias e amadoras durante mais de 50 anos, os únicos punidos foram os aposentados, que perderam sua poupança previdenciária, construída com descontos em folha de pagamento ao longo do seu tempo de serviço.

Brasília, 18 horas

Pré-candidato – O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, confirma que é pré-candidato ao governo de São Paulo, provavelmente pelo PL. Ele defende privatizações, incluindo a da Sabesp, empresa paulista de saneamento, se vencer a corrida eleitoral e declara que “corrupto tem de ir para o inferno”.

Avanços – Freitas destaca realizações do governo federal, como desestatizações de portos, aeroportos e da Eletrobrás, que ele acredita que será concluída neste ano e avisa que a venda futura da Petrobras não é mais tabu, nem para o presidente Jair Bolsonaro, nem para a sociedade.

Novo Lula – Em guia enviado aos clientes sobre as eleições brasileiras, o Credit Suisse, tratando de possível vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diz que o consenso agora é que ele “será pragmático, aprovando reformas e avançando no processo de consolidação fiscal que fez em 2003”.

Economia – Interlocutores de Lula consideram que o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo, Josué Gomes, é o perfil ideal para o Ministério da Fazenda,  “mas não é o perfil de um político tradicional e sim o de alguém como Josué Alencar, que tem credibilidade, liderança e interlocução com o empresariado e o setor financeiro”.

Ralho – O Departamento de Estado dos Estados Unidos criticou a postura do presidente Jair Bolsonaro na Rússia e sua declaração de solidariedade aquele país em meio à possibilidade de invasão da Ucrânia. O governo americano afirmou que a declaração foi “incoerente com a ênfase histórica do Brasil na paz e na diplomacia”.

Junto e misturado – Novo presidente em exercício do PP, partido que ancora a coalizão do governo federal, o deputado Cláudio Cajado diz que a “aliança é clara em nível nacional com Bolsonaro”, mas que “as alianças que os progressistas têm nos Estados, a princípio, devem continuar”.

Urnas – O general Fernando Azevedo e Silva, ex-ministro da Defesa, diz que as urnas eletrônicas “estão sendo usadas há 26 anos e o atual presidente foi eleito com esse sistema”. Alegando questões familiares, o general declinou de assumir a direção-geral do TSE, no momento em que o presidente Bolsonaro retomou suas investidas contra as urnas eletrônicas.