Tecnicamente iniciadas em março deste ano, as obras de drenagem e pavimentação asfáltica de vias inseridas na Região de Integração do Guajará, que inclui o bairro Pato Macho – ou São João -, em Marituba, se restringem, até agora, a alguns metros de asfalto ligando a Alça Viária ao bairro e outros metros de calçamento lateral da rua Amaro Freitas, trecho que demanda do acesso ao bairro do Aurá à BR-316.

A obra, cuja conclusão é prevista para março do ano que vem, está avaliada em mais de R$ 26 milhões, sob a responsabilidade da Círio Construtora e Serviços, empresa que aparece em documentos oficiais do Tribunal de Justiça do Pará como ‘em recuperação judicial’. A empresa é apontada como responsável por obras físicas executadas em uma faculdade particular no município de Marabá, sudeste do Estado.

Os serviços prometidos solenemente aos moradores do bairro Pato Macho pela administração municipal de Marituba pareciam prioritários. Anunciados em carro-som, depois reafirmados em mensagens de Whatsapp por grupo ligados à prefeitura antes, durante e depois do inverno deste ano, as obras viraram sonho de consumo de moradores, muitos dos quais duramente castigados com a simples travessia da BR saindo do bairro, onde as obras do BRT Metropolitano praticamente ainda não chegaram, criando sérios problemas de mobilidade.

Entregue à própria sorte

O Pato Macho é um bairro isolado. Até mesmo a possível ligação do centro de Marituba, onde moradores demandam serviços, feiras, mercados e farmácias através de uma estrada marginal à BR, cortando a Alça Viária, facilita a mobilidade. Moradores do bairro precisam ir praticamente ao centro de Marituba em busca de retorno para se dirigir a Belém e, retornando ao bairro pela BR, são obrigados a se submeter ao caos do retorno permitido através da avenida Independência, no cruzamento com a BR, para voltar ao bairro.

Explique-se

Noves fora a ladainha queixosa dos moradores, o certo é que, a menos de dez dias das eleições, nada deve mudar em termos de drenagem, pavimentação e acessos no bairro Pato Macho. A única coisa certa, além da eleição, é a chegada de mais um inverno e dos problemas pertinentes. Aos moradores, resta esperar, na certeza de que promessa não enche barriga, mas acalenta sonhos – e como…  

Com a palavra, a prefeita de Marituba, Patrícia Mendes.

• O candidato do PL ao Senado Federal, Mário Couto (foto), se empolgou tanto na passagem de Jair Bolsonaro por Belém que, ao final do seu discurso, beijou o presidente.
• Veja como são as coisas: os preços das passagens praticados pela voadora Azul de Fort Lauderdale para Campinas, em São Paulo, custam a metade do valor a ser cobrado a partir de dezembro no trecho entre Fort Lauderdale Belém.
• Não vai longe: a mesma voadora cobra cerca de R$ 3 mil em passagens de ida e volta entre Belém e Santarém. Não há cristão que aguente.
• Embora e eleição seja apenas em junho de 2023, já há candidatos para eleição na Assembleia Paraense. 
• Um deles, considerado forte, é o de Mário Antônio Martins, precursor do tênis de quadra no clube, ao lado de Marcelo Dias, pela oposição.
• Presos exigentes não poderão reclamar das instalações da carceragem da Polícia Federal em Belém: celas amplas, com cama, privada e chuveiro, parlatório e ar condicionado. Um luxo.
• A classe jurídica paraense deveria integrar o movimento pela criação do TRF da Amazônia. A distribuição de feitos do TRF1 para o TRF6 – Minas Gerais – trouxe processos com dezenas de anos de tramitação.
• Observadores da cena avaliam que se trata de pura negação de justiça, mesmo em tempos de informática, pois o TRF1 seria inviável.
• Na Rádio Cultura e emissoras do Grupo RBA, segue o boicote ao presidente Bolsonaro e candidatos da direita.
• Agentes de trânsito da Semob que sempre “organizavam” a fila tripla do Colégio Nazaré agora estão multando sem dó, nem piedade.
• Experiente observador da cena eleitoral externa à coluna uma visão no mínimo preocupante: faltando pouco mais de uma semana para as eleições, ‘a confusão do voto na cabeça do eleitor comum é algo monumental’.
• E complementa: os grandes culpados pelo quadro são o TSE, que não lançou na TV um único institucional orientando a população sobre os 5 candidatos a serem escolhidos, e os próprios postulantes às vagas, que têm se preocupado basicamente apenas em divulgar seus nomes.