Investigações envolvendo o governador do Pará estão temporariamente suspensas por conta de decisão do ministro Dias Toffoli/Foto Divulgação
Os fins justificam os meios – por mais sórdidos, bizarros e hilários que sejam. A decisão do senador Jader Barbalho de pedir ao Supremo Tribunal Federal que a Polícia Federal parasse as investigações supostamente envolvendo seu nome no desvio de mais de R$ 400 milhões dos contratos entre organizações sociais e o governo do Estado – o que representaria violação ao seu foro privilegiado -, não passou de marola. A decisão do ministro Dias Toffoli, que atendeu aos reclamos do senador paralisaram completamente as linhas de investigação contra o filho nº 2, o governador do Pará, Helder Barbalho.
Exposição à causa
de desvio de dinheiro
Diante do fato de que tanto o juiz federal Antônio Campelo quando o delegado da Polícia Federal José Eloisio dos Santos Neto, que conduz as investigações sobre a Máfia das OS, já terem declarado publicamente que Jader Barbalho não é alvo dessas investigações (veja link) https://colunaolavodutra.com.br/mafia-das-os/, está claro que a estratégia do senador paraense de se expor em mais uma causa de desvio de dinheiro público acabou compensada ao proteger o nº 2, cujo governo contabiliza três operações da FP por supostos malfeitos com verbas federais, levando de roldão para a cadeira auxiliares próximos, um deles, a “caixa preta” da administração.
Devotos fazem “Círio
do povo” e emocionam
Observador atento impressionado com a quantidade de devotos da Virgem de Nazaré nas ruas de Belém de sexta até ontem acertou na mosca: o Círio deste ano, sim, pode ser considerado “o Círio do povo”. Faz sentido. Desde a romaria, sexta, de Belém, passando por Ananindeua, Marituba e Icoaraci; depois a Transladação improvisada, sábado, até o que seria a grande procissão, ontem, os fiéis se apresentaram com tamanha fé e devoção que a Polícia Militar calculou a presença de cerca de 400 mil pessoas nas ruas.
Senado marca data
para sabatinar advogado
Semana que vem – se Deus mandar bom tempo -, finalmente a Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal deverá sabatinar o advogado indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, André Mendonça, para ocupar vaga no Supremo Tribunal Federal na segunda indicação do presidente. Não é nada, não é nada contar dois votos certos dentre os onze membros da Corte fará alguma diferença nos embates que Bolsonaro tem travado com o Supremo, sempre em desvantagem e com pedidos de desculpas.
Saúde e escola
no fim do mundo
Moradores Patauazal, em São Sebastião de Boa Vista, no Marajó, distante da sede do município quatro horas de viagem de barco pelo rio Pau de Rosa e duas horas a pé pela mata – ganharam uma escola de ensino fundamental e uma unidade básica de saúde, ambas entregues semana passada pelo prefeito Getúlio Brabo. Segundo o prefeito, mais difícil que construir será manter os serviços médico – remédios, equipamentos e pessoal técnico – e escolar – merenda, material e professores.
O senador Zequinha Marinho deve ter trocado de mal com a coluna. Ninguém, em seu gabinete age ante os pedidos de informações a ele dirigidos. Muito estranho.
A última tentativa de contado da coluna com o senador não se concluiu porque ele se encontrava em sua fazenda, no interior do Pará, sem acesso via satélite.
Muito bacana a homenagem que a TV Liberal fez ontem, no Programa Liberal Comunidade, a João Carlos Pereira (foto), uma das personalidades da terrinha levadas pela Covid-19. João Carlos, fervoroso devote da Virgem de Nazaré, foi em vida “a cara do Círio”.
O agente federal Ramon Santos Costa, 33 é mais uma vítima da violência no interior do Pará: foi assassinado ao reagir a assalto a um ônibus que vinha de Marabá para Belém.
Uma tubulação da Cosanpa se rompeu no terreno da Prefeitura Belém, à Presidente Vargas com Aristides Lobo, em frente aos Correios, e jorrou água desde sexta-feira.
Projeto aprovado recentemente proíbe a divulgação em redes sociais ou em quaisquer outros meios digitais de fotos ou vídeos da prática de infração de trânsito de natureza gravíssima.
Banco Central aprovou a possibilidade de bloqueio preventivo nas transações por Pix, com chance de recuperação dos recursos por vítimas de algum crime ou extorsão.
A Justiça Federal de São Paulo abortou a flexibilização no transporte irregular de armas, suspendendo a regra que abrandava punição a colecionadores, atiradores e caçadores. Nada, nada, a medida gera prejuízos de R$ 72,9 milhões ao crime organizado.