Ministro relata à CPI da Covid irregularidades “genéricas” até agora identificadas nos gastos com dinheiro federal repassado ao Pará/Foto:Senado

O depoimento do ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner de Campos Rosário, à CPI da Covid-19 é contundente na avaliação do cenário encontrado pela CGU no Pará diante dos dispêndios de R$ 1,6 bilhão executados pelo governo Helder Barbalho: direcionamento de licitações e acerto prévio entre licitantes; sobrepreço e superfaturamento; empresas-fantasma vendendo itens de saúde – algumas sequer entregando o produto -; inexecução contratual; empresas sem regularidade técnica e operacional; irregularidades no pagamento dos contratos e; finalmente, adulteração de documentos. Detalhe: as irregularidades até agora apontadas são apenas “genéricas”.

Deputado faz alegria
das crianças e do mandato

O deputado Miro Sanova faz a festa das crianças, ontem, em Cametá, região do Baixo Tocantins, com farta e generosa entrega de presentes e direito a publicação de imagens nas redes sociais. Qualquer semelhança com propaganda eleitoral antecipada, compra de votos e coisas do gênero não terá sido mera coincidência. Miro virou um dos queridinhos do governo do Pará, tanto que consegue material e espaço e funcionários públicos para ações de cidadania que incluem, entre outras coisas, entrega de carteiras de identidade que o simples mortal não consegue nem na Segup justamente por “falta de material”.

Cargo comissionado
em troca de 100 votos

Não está sendo fácil, até mesmo para quem possui mandato eletivo, formar grupos de correligionários nas cidades do interior do Pará. Tem deputado trocando cargo comissionado até por promessas de 100 votos. Exemplo claro dessa intensa procura ocorreu no último comício em Goianésia do Pará, antes das eleições suplementares do domingo passado. Oito deputados estaduais estavam no evento, mas nem todos, mesmo com promessas de remuneração e de cargos conseguiram sair de lá com parceria fechada.

Uso e abuso de bens
públicos é corriqueiro

Leitor da coluna observa que, para quem conhece as entranhas do serviço público, não é novidade nenhuma o uso de veículos oficiais, devidamente abastecidos, para negócios particulares, às vezes até mesmo fora dos limites do Estado. Houve caso, em um município próximo à capital, que um secretário destinou veículo e telefone corporativo para a sua mulher, ainda que esta não exercesse nenhum cargo na administração municipal. A informação se refere à nota coluna sobre caso semelhante da Secretaria de Transportes do Estado.

Na Secretaria de Transporte, alta servidora
sai de férias e leva veículo e cartão para abastecer

(veja link: https://colunaolavodutra.com.br/na-secretaria-de-transporte-alta-servidora)

OAB converte comissão
para luta antirracista

Conselheiros seccionais da OAB aprovaram na última semana a conversão da comissão temática de temporária em permanente, além da adoção do nome de Comissão de Defesa e Promoção da Igualdade Étnico-Racial, mantendo-se as mesmas atribuições – antes, chamava-se Comissão de Defesa da Igualdade Racial e da Etnia e Direito dos Quilombolas.

A decisão integra as propostas do chamado Plano de Valorização da Advocacia Preta para o triênio 2019-2021 como “compromisso da atual gestão na luta antirracista”.

  • Não pegou bem para o deputado federal Nilson Pinto, ao menos na região sul e sudeste do Pará, a informação de que teria fechado acordo incondicional à candidatura do deputado federal Beto Faro ao Senado.
  • A reação partiu de correligionários de Nilson Pinto, alguns deles integrantes da leva que se ofereceu ao MDB. Como se sabe, o hoje deputado Beto Faro já foi Beto da Fetagri e Fetagri,  na região, às vezes implica problemas fundiários que fazendeiros querem evitar a qualquer custo.
  • De tão preocupado com o bom funcionamento das urnas eletrônicas nas eleições de 2022, o Tribunal Regional Eleitoral tem passado em branco, em Belém no interior, quando se trata de propaganda eleitoral antecipada.
  • Até agora, ao que se sabe, apenas o senador Zequinha Marinho foi importunado pelo MP, por conta de outdoors com que lhe homenagearam alguns apoiadores.
  • Simples olhadela ao longo da BR-316, na Região Metropolitana de Belém, dá tom das homenagens e a quem. Só o TRE ainda não teve tempo de ver.
  • A Anac é a Agência Nacional de Aviação Civil e não Agência Nacional de Avião como saiu na coluna.
Divulgação
  • O “cotoco” que o auxiliar  técnico Roberto Jr, filho do técnico Roberto Fonseca (foto), do Paysandu, apontou para a torcida no jogo contra o Botafogo, em Belém, está rendendo.  Tem conselheiro,  benemérito e até  grande benemérito querendo a dispensa do indecoroso.
  • O Paysandu que se cuide. Do jeito que a torcida está arreliada com a comissão técnica, não será novidade se, no próximo encontro com o time, a Fiel mostrar o quanto pode.
  • Em acordo formalizada com a Prefeitura de Belém, o governo do Estado publicará decreto aumentando para 50% a presença de público em nossos estádios.