Com todo respeito às damas: por que a professora Graciete Maués não devolve a quem de direito o cargo de presidente da Federação Paraense de Futebol? Verdade que tem uma boa grana – de R$ 50 mil a R$ 70 mil, segundo dizem – como compensação pela difícil tarefa de administrar o futebol paraense, mas, convenhamos, “rainha da Inglaterra” a esta altura do campeonato mais atrapalha do que ajuda. A situação exigiu até que o patrocinador-mor gastasse 15 minutos do seu precioso tempo para cobrar dos dirigentes da Federação uma solução imediata para a paralisação do campeonato. A solução saiu não em 15, mas em dez minutos. Nunca Maurício Bororó foi tão rápido no gatilho, mas teve o condão de decretar a morte do Paragominas na competição. A professora Graciete se manteve silente, mas, apesar da balbúrdia, sonha ser presidente pelos meios legais.
Nem ouvidos, nem cheirados
Ficou combinado assim: nesta segunda, o Tribunal de Justiça Desportiva deve se reunir para botar ordem na casa com base no seguinte entendimento: os jogadores Hatos, ex-Bragantino, e Guga, ex-Águia, que motivaram a paralisação a partir de recurso do Paragominas, serão inocentados por não terem sido comunicados da punição e porque, quando denunciados, sequer estavam mais nas respectivas equipes. Se não ocorrer mais nenhum acidente de percurso, no próximo final de semana haverá jogos de ida das quartas de final, mas a competição deve embolar por conta de compromissos de clubes em competição nacional. Quanto ao Paragominas, vai acabar na Segundinha, graças às espertezas e ao estilo “morde e assopra” do seu presidente destrambelhado.