Convite ao arquiteto Aurélio Meira para apresentação do projeto é a primeira ação concreta do prefeito de Belém com relação à restauração do Mercado de São Brás desde que assumiu o cargo, mas a prefeitura não sabe nem quantos permissionários ocupam o imóvel. Se não fizer o dever de casa, a obra não avança/Divulgação.

Atribui-se ao prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, o seguinte anúncio: “Uma importante obra que iremos realizar é a reforma do Mercado de São Brás, patrimônio histórico de nossa cidade que, infelizmente, foi completamente abandonado pelas últimas gestões”. Está nas redes sociais – #GovernoDaNossaGente. Das duas, uma: ou o prefeito somente agora decidiu, desde que assumiu o comando do Executivo, conhecer o projeto de reforma do mercado encomendado pela Incorporadora Roma, pronto e acabado pelo arquiteto Aurélio Meira ainda na administração Zenaldo Coutinho, ou já teve sinalização do governador Helder Barbalho, que aos poucos vai assumindo ações da prefeitura, sobre a importância da obra para Belém. Seria o “fantasma” do governador agindo, isso sim. 

Projeto está pronto e acabado

O certo é que o prefeito recebeu o arquiteto Aurélio Meira, ontem, que apresentou o projeto – e não “um projeto” – para revitalização e requalificação do Mercado de São Brás, o que remete a outra verdade: até o momento, a prefeitura não pode falar em projeto de menor custo, nem que irá iniciar “importante obra” para a cidade. O correto seria dizer que irá destravar e autorizar o projeto e tomar as providências que lhe cabe para permitir que a incorporadora inicie os trabalhos, parados desde a administração anterior.

Inação atrapalha início da obra

Desde que venceu a licitação para reformar e revitalizar o Mercado de São Brás, a Incorporadora Roma, do empresário Romulo Maiorana Jr, não conseguiu mover uma palha. Sequer pode fazer a sondagem do terreno, ante a hostilidade de permissionários e demais ocupantes. Desde que assumiu, o prefeito Edmilson Rodrigues tampouco se preocupou com o que chama de “importante patrimônio público de nossa cidade”, a ponto de a Codem não saber o número de permissionários, nem os órgãos municipais de a conheceram a realidade social que se apoderou das laterais do prédio. Se a prefeitura fizer a sua parte, já estará dando importante contribuição ao patrimônio público de Belém.

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Papo Reto

  • Ainda neste mês, as transferências via Pix devem ultrapassar R$ 2 bilhões. Como um DOC presencial custa R$ 18,40 e o TED R$17,50, significa que R$ 2 bilhões de operações por mês representam R$ 36 bilhões a menor no caixa dos bancos. Ou  mais de R$ 400 bilhões por ano só em taxas.
  • Deu no “New York Times” de hoje. O governo inglês ordenou que o Chelsea não venda ingresso para um longo período e não contrate novos jogadores. Além disso, determinou que o hotel de propriedade do clube suspenda as reservas e o fechamento da sua loja de  souvernirs.
  • Por outro lado, as cadeias hoteleiras americanas Hayatt e Marriott continuam operando normalmente na Rússia. Também estão funcionando na Rússia o Citibank, Pneus Bridgestone, Philip Morris e a que mais chama atenção, Halliburton, que opera  campos de petróleo e tem entre seus principais acionistas o ex-vice-presidente Dick Cheney.
  • Indenizações já haviam sido pagas pela Vale às famílias das vítimas de Brumadinho, após o acidente, mas a justiça de Minas Gerais condenou a empresas a pagar mais R$ 1 milhão por cada empregado morto na tragédia, a título de danos morais.
  • O governo Doria retirou a obrigatoriedade do uso de máscara em ambientes abertos em São Paulo, mas permanece obrigatório em ambientes fechados como lojas, salas de aula, transporte público, cinemas, teatros, hospitais, escritórios, shoppings e prédios públicos.
  • Quanto aos jogos de futebol, São Paulo liberou 100% de público nos estádios, mediante a necessária apresentação do comprovante de vacinação.
  • Conselho Administrativo de Defesa Econômica manteve seu aval para venda da Oi Móvel.
  • O Conselho Monetário Nacional aprovou crédito especial a produtores prejudicados por chuvas no Nordeste.
  • O preço da cesta básica subiu  em todas as capitais, diz o Dieese, puxado pelo feijão, café e o óleo de soja.