Segundo o levantamento, ogovernador Helder Barbalho aparece em 3⁰ lugar, com R$ 170 milhões; o pai dele, senador Jader Barbalho, em 4⁰, com R$ 165 milhões; a mãe, deputada federal Elcione Barbalho, em 6⁰, com R$ 147 milhões; e o deputado estadual Luth Rebelo em 8⁰ lugar, com R$ 57 milhões/Fotos: Divulgação…

Nada menos do que 467 políticos eleitos em 2022 devem R$ 2 bilhões à União, segundo levantamento do Poder360, em parceria com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. Os montantes incluem as dívidas das empresas nas quais eles têm participação societária e Imposto de Renda pessoa física. O deputado estadual maranhense Antônio Pereira, do PSB, encabeça a lista, com dívida que chega R$ 391,9 milhões.

Segundo o site, quatro políticos paraenses figuram entre os dez maiores devedores do País: governador Helder Barbalho, 3⁰ lugar, com R$ 170 milhões; o pai dele, senador Jader Barbalho, em 4⁰, em R$ 165 milhões; a mãe, deputada federal Elcione Barbalho, em 6⁰, com R$ 147 milhões; e o deputado estadual Luth Rebelo, em 8⁰ lugar, com R$ 57 milhões.

‘Valores indevidos’

Helder, Elcione e Jader enviaram nota conjunta ao site esclarecendo que nem eles, nem o Grupo RBA devem ao Fisco, que aderiram a programas de parcelamento e questionam administrativa ou judicialmente alguns “valores indevidos”.

Chama atenção o fato de o filho, em tão pouco tempo de vida pública, ter superado a performance de seus criadores quando o assunto é pagamento de impostos.

Senhores governadores

Oito dos 23 governadores têm pendências inscritas na Dívida Ativa da União que chegam a R$ 194,8 milhões por não recolhimentos à Previdência e Imposto de Renda. Juntos, os oito questionam a legalidade de R$ 52,5 milhões, mas reconheceram – tanto que refinanciaram a dívida a perder de vista – um montante devedor de R$ 144,5 milhões.

Imposto de Renda completa
100 anos sem olhar para
realidade econômica do País

O Imposto de Renda completou 100 anos no dia 31 de dezembro. Entre o período de recesso de fim de ano e a chegada de um novo governo federal, a data representa um olhar para a tributação no Brasil. Para os especialistas da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas, este momento é propício para reajustes que acompanhem a realidade dos brasileiros. Hoje, essa defasagem na tabela do Imposto de Renda em relação à inflação chega a 150%. Para piorar esse cenário, a tabela do Imposto de Renda só pode ser atualizada por meio de lei, o que torna o seu fluxo extremamente burocrático e lento.