Parlamentar cobra providências contra precariedade do transporte escolar, mas, antes e durante o pronunciamento se cerca de cuidados para não ‘ferir suscetibilidades’, isto é, não magoar prefeitura, governo e os próprios pares/Fotos: Divulgação-Redes Sociais.

Professor Diego, bom falante e um dos 15 vereadores com assento na Câmara de São Miguel do Guamá, município da região nordeste do Estado, tentou fazer omelete sem quebrar os ovos. Tentou.

Em sessão ordinária da Casa, o parlamentar se reportou à capotagem de um ônibus que conduzia alunos da rede municipal e estadual de Educação, na qual, felizmente, na ponta do lápis, ninguém saiu ferido. Durante a fala, o vereador deu uma aula do que se poderia chamar de ‘cerca-Lourenço’.

Sem querer encher a bola do parlamentar, muito pelo contrário, eles, os vereadores, também evoluíram na arte da embromação. No caso do parlamentar, que antes de tudo é um professor declaradamente preocupado com a comunidade escolar e com o futuro dos estudantes do município de São Miguel, tentou dizer que todos são culpados, mas ninguém tem culpa – exceto o ônibus…

Ó, São Migué!

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Papo Reto

Divulgação
  • A “Aula Magna 2023” da Escola Superior de Advocacia teve como tema “Liberdades Democráticas e a Advocacia na Amazônia”.
  • Ocorrida de forma presencial, no auditório da OAB, a programação contou com palestras da doutora em Ciência Política, Gisele Cittadino, do doutor em Direito, Antônio Maués, bem como do presidente da Ordem, Eduardo Imbiriba (foto).
  • Acordo bilateral assegura que os exportadores brasileiros não vão mais precisar de dólar para monetizar suas transações comerciais com a China.
  • O acordo foi anunciado ontem, em Pequim, pelos dois bancos centrais e retificado pelo Ministério da Fazenda.
  • Os bancos brasileiros também poderão usar o sistema de pagamentos chinês para reduzir os custos de transação.
  • O governo garante que a nova sistemática de negociação, na base do “dólar zero”, pode trazer “vantagens para os exportadores em geral, por conta da simplificação nas transações e o próprio fortalecimento das relações pelo aumento da confiança recíproca.”
  • No entanto, especialistas garantem que o banimento da moeda norte-americana impõe riscos.
  • Como o yuan, a moeda chinesa, é relativamente novo no mercado, “há risco de haver pouca liquidez e disponibilidade internacional.” Por outro lado, quando as moedas são negociadas diretamente, o risco cambial é maior, por conta da volatilidade econômica global.
  • Outra questão essencial é que como o dólar norte-americano é a moeda de reserva mundial, pode ser mais difícil para o Brasil negociar em termos favoráveis.
  • Finalmente, e não menos grave, é que a maioria dos instrumentos financeiros disponíveis para cobrir riscos cambiais está em dólares norte-americanos.
  • Significa que a negociação em moedas próprias pode limitar a capacidade de cobertura do Brasil e da China.
  • Especialistas dizem que o Brasil deve ser o centro da ciência quântica aplicada ao agro. Só falta combinar com os “russos” do governo.