Do total de recomendações, quatro são novas e 32 reiteradas. As recomendações 1 e 2 apontam que obras e convênios são feitos sem controle do Estado/Fonte:TCE.

No rosário de 36 irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado no relatório sobre as contas do governo Helder Barbalho, em 2020, duas, por si só, já seriam objeto de sumária reprovação. Mas, curiosamente, transformaram-se, como em 2019, em meras e reiteradas “recomendações” ao Executivo: que seja implementado efetivamente o controle de obras públicas, mediante sistema informatizado, envolvendo todos os atos praticados desde a fase preliminar da licitação até a fase posterior à conclusão do objeto; e a implementação efetiva do controle de transferências voluntárias, através de sistema informatizado…

Resumo da ópera: pela avaliação da Corte de Contas, está claro como água o descontrole sistêmico no âmbito de obras e transferências no governo do Pará.  Ou, no português claro, é muito dinheiro dos contribuintes gasto sem o devido e merecido controle – e respeito.

Pará ainda na rabeira
do índice de imunização

O Pará detém um dos menores índices de vacinação contra a Covid-19, embora seja o nono Estado mais povoado, com quase 9 milhões de habitantes. A vacina que seria adquirida pelo governo do Estado por US$ 10 milhões segue chegando à base de conta gotas, enquanto  a população, por falta de estímulo ou ignorância insiste em permanecer longe do imunizante. Sorte que os números da doença e de óbitos continuam em queda e a vida começa a voltar à velha batida de “todo mundo junto e misturado”. Menos mal.

Butantan envia
nova remessa

Chegaram ao Pará, na última sexta, mais 300 mil doses da vacina CoronaVac. O quantitativo faz parte do terceiro lote da compra direta de 1 milhão de doses do imunizante contra a Covid-19 feita em setembro pelo Estado junto ao Instituto Butantan, em São Paulo, e a 100º remessa de vacinas recebida em território paraense.

Pandemônio
pós-pandemia

Representante da Fiocruz diz que “o distanciamento social veio pra ficar”; governador do Rio de Janeiro “avalia flexibilizar uso de máscaras”; presidente americano defende “dose de reforço para todas as vacinas”; caminhoneiros europeus têm dificuldades de trafegar por serem vacinados no leste europeu com produto não reconhecido pela União Europeia; governantes da Austrália flexibilizam máscaras e distanciamento social; EUA liberam entrada de brasileiros; Angola e outros países africanos mantêm fronteiras fechadas, enfim. A isso se dá o nome de pandemônio pós-pandemia.

  • Já são três os nomes na disputa por vaga de conselheiro no TCE: Hana Ghassan, Ann Pontes e  Luiziel Guedes, não necessariamente nessa ordem.
  • Hana é vinculada ao governador Helder Barbalho e à mãe dele, Elcione; Luiziel é ligado ao pai Jader Barbalho e Ann Pontes tem um lastro forte, muito forte e caro.
  • O que se diz é que Hana seria a candidata mais preparada.
  • Sócios da Assembleia Paraense receberam a informação que a partir de novembro as mensalidades serão majoradas em 6,86%.
  • A reclamação é geral, principalmente pelo péssimo serviço oferecido nos bares e restaurantes e pela falta de transparência na gestão do clube.
Divulgação
  • O coronel Helton Morais (foto), único absolvido entre um grupo de coronéis acusados de corrupção, é  o diretor de Prevenção à Criminalidade da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará. Helton é da turma do ex-comandante dos Bombeiros Paulo Gérson.
  • A proposta orçamentária da Prefeitura de Belém para 2022 encaminhada à Câmara de Vereadores de Belém ultrapassa a casa dos R$ 4,3 bilhões.
  • O Terminal Hidroviário Luiz Rebelo, à Marechal Hermes, Centro de Belém, está em petição de miséria: sanitários entupidos, pias quebradas e sem álcool para higienização.
  • Camelôs passaram a ocupar as cercanias do Theatro da Paz, no Centro de Belém, chamando mais atenção dos visitantes da cidade do que do próprio prédio do teatro.
  • Quem disse que o crime não compensa? Como explicar que policiais rodoviários estaduais da PRE possuam imóveis de luxo, pratiquem agiotagem e desfilem em lanchas caras e vistosas? O menos que fazem é extorquir caminhoneiros por qualquer detalhe mínimo.