Rossieli Soares, ex-ministro do governo Michel Temer e ex-secretário do governo Dória, em São Paulo estaria montando seu staff com pessoas de fora do Estado/Fotos: Divulgação.  

Servidores da Secretaria de Educação do Estado se dizem ‘indignados’ com o que consideram ‘descaso do governador do Pará’. Segundo informações encaminhadas à coluna, o novo secretário de Educação, ex-ministro Rossieli Soares, ‘importado de São Paulo’, chegou ao Estado com passagem aérea comprada pela Secretaria como “colaborador eventual”. Com ele teriam vindo dois secretários-adjuntos – de Ensino e Gestão de Pessoas – e que, nem bem chegaram, inauguraram ‘ponte aérea’ Belém-São Paulo e ‘quase não param em seus gabinetes respectivos gabinetes de trabalho.

Conforme informações de servidores, em fevereiro devem pousar na capital paraense ‘mais 40 importados’, todos de São Paulo, para ocupar cargos estratégicos na Secretaria como integrantes do novo staff.

O que se diz é que o governador entregou a Secretaria de Educação de porteira fechada para Rossiele Soares, que tem ligação direta com o ex-presidente Michel Temer. Como é praxe em circunstâncias dessa natureza, é voz corrente na Secretaria: “duvido que paraenses teriam as mesmas regalias se se invertessem os personagens e as capitais’.

Em vídeo a posse do desembargador Leonam Cruz na presidência do Tribunal Regional do Pará na última sexta-feira/Divulgação.

Leonam Cruz assume TRE,  
fala do Paysandu, família e
amigos e emociona geral

A posse do desembargador Leonam Cruz na presidência do Tribunal Regional Eleitoral, na última sexta foi, de longe, um festival de ‘muitas emoções’. O desembargador abriu seu discurso não falando de eleições ou o que o valha, mas do seu time do coração, o Paysandu. ” O Paysandu é o maior clube e da Amazônia”, proferiu, “com o devido respeito aos torcedores do Remo…”, emendou. A turma do Papão, por óbvio, gostou e aplaudiu – e parece que nem havia remistas na plateia.

Ao saudar autoridades, convidados, amigos e familiares a voz de Lenam Cruz embargou. Novos aplausos até retomar a fala, lembrando o pai,  

advogado, defensor do Direito, jornalista e acadêmico da Academia Paraense de Letras, conhecido do redator desde a extinta “A província do Pará”. E voltou a se emocionar ao citar o engenheiro, ex-vereador, ex-deputado e ex-conselheiro do TCE, Nelson Chaves suas ideias e projetos a favor de Belém. Para não dizer que não falou no assunto, Leonam Cruz chamou a atenção para o que considera ‘pouca participação das mulheres na política, por tudo que representam no País.

Papo Reto

• A cientista e pesquisadora Lívia Caricio Martins (foto) assumiu a direção do Instituto Evandro Chagas. A nova diretora assume a gestão próximo à data de retorno do IEC para a pasta da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente.
• Coordenadora da Faculdade de Ciências Sociais, vinculada ao Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UFPA, Izabela Jatene vem colecionando avanços à gestão: fechou o ano com cerca de 60 novos profissionais formados.
• A direção da faculdade também conseguiu realizar um concurso público com a aprovação de novos profissionais que vão reforçar a equipe de professores, que estava com baixa em razão da aposentaria de alguns profissionais históricos.
• O ano novo já começou com os dois primeiros colocados tomando posse e participando da “cerimônia do Pin”, criada para dar boas-vindas aos novatos.
• Agora, 100% dos cargos que deveriam ser eleitos na Universidade Federal Rural da Amazônia são pro-tempore. Em 31 de dezembro encerrou o mandato dos últimos eleitos.
• Com o verão a todo vapor, a Prefeitura do Rio de Janeiro cortou o subsídio para ônibus que circularem sem ar-condicionado. É o tipo de moda que seria muito bom ver entrar em vigor em Belém.
•  São chocantes as imagens do abandono na reserva indígena Yanomami. Deixar os índios sem assistência médica, padecendo pela contaminação do mercúrio e entregues à própria sorte equivale a aceitar um campo de concentração sem guerra declarada.
• Mamão e banana vendidos nos melhores supermercados de Belém não chegam nem perto da qualidade dos oferecidos nos muitos carrinhos de mão, conhecidos como “boi sem rabo”, encontrados em esquinas e calçadas dos bairros centrais da capital.