O que se diz é que o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, está com a moral tão baixa que vem tentando agenda com o governador eleito Helder Barbalho desde o último domingo sem sucesso. O silêncio seria o recado de Helder a Edmilson: o acordo pelo qual o governador salvou a candidatura e Edmilson de acachapante derrota para o desconhecido delegado federal Everaldo Eguchi e o elegeu prefeito de Belém, em troca do não lançamento de candidato a governador pelo Psol, não foi cumprido – e acordos devem ser cumpridos, doa a quem doer. A tentativa de Edmilson de se reaproximar do governador não passou de tímido ‘parabéns’ na festa da vitória, e Helder esperava mais, ‘esperava gratidão’, acrescenta fonte da coluna na Torre.

Outra promessa no ar

Segundo a fonte, o argumento que vem sendo utilizado pelo prefeito de Belém eleito com esforço e muito dinheiro despejados por Helder Barbalho para tentar se reaproximar seria o de ‘unir forças para coordenar a campanha de Lula neste segundo turno das eleições’ – mas até isso vai depender do senador em final de mandato Paulo Rocha.

Homem de confiança de Lula, com quem já dividiu inclusive apartamento funcional em Brasília, Paulo Rocha também espera que Edmilson cumpra a promessa de desalojar o grupo de senador eleito Beto Faro da Secretaria de Saneamento.

Apressado come cru

A promessa de Edmilson a Paulo Rocha foi feita com o objetivo de se aproximar e ganhar facilidades em eventual governo do PT, já que todos davam como certa a derrota de Beto Faro para o Senado. O tiro foi no pé. Beto Faro e sua mulher, Dilvanda Faro venceram as eleições e o segundo turno presidencial se prenuncia disputado.

A hora na verdade

Edmilson cumprirá a promessa feita a Paulo Rocha ou fará o mesmo que fez com Helder Barbalho, não entregando o pacote prometido? Fato é que, com prestígio claudicante e articuladores políticos desacreditados, Edmilson Rodrigues precisa roer uma pupunha para sobreviver a 2023.

• O deputado Martinho Carmona (foto) teve um piripaque na noite de domingo, durante a apuração das urnas. Foi atendido por um médico.
• Candidato à reeleição sem praticamente fazer campanha, por motivo de saúde, pensou que não voltaria mais à Assembleia Legislativa.
• Refeito, Carmona chegou atrasado para as comemorações e se justificou com as palavras de outro rei, o Roberto Carlos: “fortes emoções”.
• Aliás, a choradeira na Igreja Quadrangular foi grande. O parceiro de Carmona, filho do pastor Josué Bengtson, Paulo Bengtson, perdeu.
• O que se diz o pai, que caiu nas redes da Operação Sanguessuga da PF, prepara sua volta à política daqui a quatro anos, quando estará livre do impedimento legal. A ideia é resgatar o filho pesado.
• Por telefone, o presidente Jair Bolsonaro cumprimentou o ex-senador Mário Couto pelos quase 1,5 milhão de votos e, claro, conclamou-o a cair de cabeça na disputa do segundo turno. Mário Couto desembarcou na manhã de hoje em Brasília.
• Nem Paulo, nem Paula.  A confusão familiar e de nomes em Salinópolis e região deixou de fora do parlamento Paulo Henrique e Paula Gomes, o que é mau negócios para a família do ex-prefeito Di Gomes.
• O sinal 5G será ativado amanhã em Macapá, Manaus, Rio Branco, Porto Velho e, finalmente, Belém, segundo promessa da Anatel. 
• As operadoras já instalaram no País mais do que o dobro de antenas previstas no edital do 5G: o mínimo era de 2.528 estações; no entanto, 5.275 já foram implantadas.
• A faixa de internet 5G liberada permite transmissão de dados de forma mais veloz, estável e com menor tempo de resposta.
• A coleta do Censo 2022 foi prorrogada até dezembro, mas o IBGE manteve a previsão de divulgação os dados até o fim de dezembro.