Em meio à insatisfação dos peritos criminais, Celso Mascarenhas, diretor do Centro de Perícias, contrata empresa para cuidar de documentos por valor considerado “absurdo” e com dispensa de licitação/Foto: Agência Pará.

Atrapalhado com respostas que não consegue dar aos peritos criminais do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, que cobram direitos e promessas salariais feitas e não cumpridas pelo governador Helder Barbalho, o diretor-geral do órgão, Celso Mascarenhas, acaba de chancelar acordo com a Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial, com sede em Brasília, para contratação de serviços especializados referentes à higienização, indexação, gestão de arquivos e documentos e guarda de acervo por mais de R$ 2 milhões e com dispensa de licitação. O contrato tem validade de doze meses.

O que não se entende nesse contrato é justamente a dispensa de licitação, uma vez que em Belém há muitas empresas especializadas nesse tipo de objeto. Em seu portfólio, o Centro de Treinamento, que também atende pelo nome de Cetefe, se apresenta para promover “assistência gratuita, contínua e planejada a pessoas com deficiência, cuidadores e núcleo familiar, sendo constituída de natureza assistencial, sem fins lucrativos, com reconhecimento público federal e distrital de utilidade pública”, seja lá o que isso significa.

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Chicão Melo barra proposta
e irrita deputada Ana Cunha

A deputada estadual Ana Cunha (PSDB) ficou na bronca com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Chicão Melo (MDB), pela reprovação, curta e grossa, de requerimento em que a parlamentar pedia diligências na empresa Ymeris, em Barcarena. O motivo foi que o colega Carlos Bordalo (PT) já havia dado entrada num requerimento com a mesma solicitação. Ana Cunha bem que tentou, mas não conseguiu fazer média com os moradores da cidade mais importante para ela nas eleições. Teve que ser coadjuvante dentro da própria casa.

Além de caro, ruim

Boa parte do peixe consumido em Belém tem qualidade duvidosa

Veja reportagem

Papo Reto

  • Quem atesta é a Controladoria Geral da União: o prejuízo do Brasil por conta de desvios de recursos para a Covid-19 destinados a Estados e municípios pode chegar a R$ 300 milhões.
  • Somente neste ano, ocorreram quase 60 operações da Polícia Federal no País, ao menos três no Pará, metade delas envolvendo dinheiro da pandemia.
  • Em Breu Branco, pais e responsáveis estão tirando filhos de uma escola inaugurada recentemente com o nome de ex-auxiliar do governo do Pará preso em operação da Polícia Federal por falcatruas com dinheiro público.
  • Em termos de educação no trânsito, Paragominas, no nordeste do Pará, coloca Belém no chinelo: pedestre é prioridade nº 1 e rotatórias minimizam necessidade de semáforos. Ainda assim, “araras” estão chegando e são malvistas.
  • Caminha para o final do ano e a Secretaria de Educação de Belém continua muda quanto ao destino do projeto cívico-militar da escola Liceu Mestre Raimundo Cardoso, de Icoaraci.
  • O que se diz é que a entrada dos vereadores no processo, apoiando a demanda da maioria de mães e pais do estabelecimento, só fez piorar a sisudez da secretaria.
  • O Ministério da Infraestrutura autorizou a construção de nove ferrovias pela iniciativa privada, o que vai injetar R$ 50 bilhões nos projetos que integram o Programa Pro-Trilhos.
  • Decididamente em alta, o Pix está liberado pelo Tribunal Superior Eleitoral para arrecadação de recursos nas eleições.  Partidos e candidatos usarão o CNPJ ou o CPF como chave de identificação.
  • A Fiocruz alerta os grandes centros urbanos e turísticos para o risco de importação de casos da gripe influenza A, que foram observados no Estado do Rio de Janeiro, tanto em crianças quanto na população adulta. 

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