Peritos criminais envolvidos em movimento nacional de valorização da categoria querem mais que os investimentos do governo no Centro de Perícias e denunciam descaso com relação a promessas que não passam das gavetas da Assembleia Legislativa/Agência Pará.

A anunciada paralisação das atividades dos peritos criminais do Pará dia 6 agora vai cair na conta da secretária de Planejamento e Administração, Hanna Ghassan, e do diretor-geral do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, Celso Mascarenhas. Sem falar no pacote de promessas não cumpridas pelo governo, especialmente sobre a valorização dos profissionais que compõem a categoria e a mudança do nome do Centro de Perícias Científicas para Polícia Científica, cujos projetos seguem mofando na Assembleia Legislativa, Hanna Ghassan contrariou os diretores da Associação dos Peritos Oficiais ao desmarcar reuniões três reuniões seguidas, “em cima da hora” – uma delas, inclusive, sob a alegação de que se ausentaria do Estado no dia do encontro, o que não aconteceu. Os trocados da insatisfação vão para o diretor-geral Celso Mascarenhas porque não tem credibilidade junto à categoria. Será a segunda paralisação dos peritos em um ano.

Prefeitura irá pagar 9,13%
a quem ganha até R$ 1,2 mil

A resposta da Prefeitura de Belém referente à exigência de reajuste salarial dos servidores públicos prevê o pagamento de 9,13%, a partir de janeiro, ao barnabé que recebe vencimentos de valor abaixo de R$ 1,2 mil. Essa, diz a assessoria de comunicação do Executivo municipal, “será a resposta, no decorrer do novo ano, a toda perda inflacionária de 2021”. Durante encontro com representantes de sindicatos para discutir a recomposição de salários a prefeitura envolveu temas como aumento do valor do vale alimentação e a estruturação do Instituto de Previdência do município.

Discussão sobre previdência
fica para outro momento

Na ponta do lápis, o acordo prevê que, a partir de janeiro, os salários dos servidores que têm até R$ 1.2 mil de vencimento-base serão reajustados em 5%, mantendo o abono de R$ 100. Em outubro haverá novo reajuste, de 4,13 %, completando o percentual da inflação do ano, caso seja maior que o percentual apresentado, também mantendo o abono. O vale alimentação, congelado há mais de seis anos, passará de R$ 270 para R$ 370. Sobre a reestruturação do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores de Belém será promovido um debate específico, ainda neste mês.