Documento publicado no Diário Oficial destaca propósito de identificar e punir “diversos responsáveis”, inclusive em período que compreende a gestão estadual/Fonte: DOE
A atual presidente da Emater, a obreira da Igreja Universal Lana Santos, indicada ao cargo pelo deputado Fábio Freitas, do PRB, instituiu Comissão de Sindicância para identificar e punir “diversos responsáveis” por gastos com suprimentos de fundos e diárias concedidos nos exercícios 2014/2015, 2017/2018 e 2019/2020. Curiosamente, 19/20 foi o período da gestão de Cleide Amorim, já no atual governo. Se isso não é caça às bruxas – que pode, inclusive e principalmente, expor o próprio governador Helder Barbalho – o que será?
Leviandade como resposta
Na verdade, o que mais se comenta nos conturbados corredores da empresa de assistência técnica e extensão rural do Estado é que a presidente acusa membros de gestões passadas de alimentar esta coluna com nota$, o que é uma leviandade sem tamanho. No fundo, no fundo, “a sindicância é vingança com todas as letras” – garante um tenso servidor do órgão.
Empresa tem agente
para o “trabalho sujo”
Fontes da coluna dentro da empresa – e não de fora, fique bem claro – relatam que, nos últimos 30 anos, “já passamos por gestões boas e ruins, mas a atual está extrapolando os limites do aceitável”, e advertem para a existência de um personagem da presidência da empresa que, lotado no Escritório Central, em Marituba, atua em Santarém, Itaituba e outras regiões. A esse moço, de iniciais W.S., cabe o trabalho sujo: ameaçar servidores que não rezam pela cartilha dos obreiros. Além de denunciado ao MP por assédio moral, contra ele pesa a pecha de “servidor fantasma”, pela total ausência na área de lotação.
Vale o escrito: “agência
amiga” leva o prêmio
A Gamma Comunicação Ltda. foi a vencedora da segunda etapa da licitação aberta pela Prefeitura de Canaã dos Carajás, região sudeste do Estado, para contratação de serviços de publicidade e corre para abocanhar, sozinha, R$ 12 milhões. Conforme a ata da segunda sessão do processo, habilitaram-se à rodada, além da Gamma, a DC3 Comunicação Ltda e a Ecco Comunicação, com um detalhe: a DC3 mandou representante, mas a Ecco Comunicação sequer deu as caras. No mercado, o comentário é de que, pelo valor do negócio, a licitação deveria contratar com duas, e não apenas uma agência de publicidade.
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