A Secretaria de Esporte e Lazer da Prefeitura de Castanhal submeteu as atletas da equipe de Handebol Feminino que se prepararam durante meses para participar da Taça Amazônica de Handebol, em Manaus, Amazonas, semana passada, a um vexame épico e a uma humilhação sem precedentes, provocando revolta geral entre desportistas e a população. Se duvidar, até o bispo, Dom Carlos Verzeletti se zangou.
Até o minuto final
Na última segunda-feira, dia do primeiro jogo do torneio, ‘as meninas do handebol’, como são carinhosamente chamadas, passaram parte do dia na sala de espera do secretário de Esporte e Lazer à espera da confirmação da viagem, de quem dependiam as passagens. Nos meses, dias e horas que antecederam a segunda-feira, a Secretaria dava como ‘tudo certo’, ‘tudo confirmado’ para a viagem das atletas, mas as passagens não se confirmavam. Então, o fio de esperança se acendeu ao terem sinalizado que deveriam ir para o Aeroporto de Belém, local de embarque para a tão aguardada viagem. E foram, felizes da vida. Sequer o chamado emocional da pré-estreia fora abalado pelos desacertos e desgastes provocados pelas incertezas do suposto patrocínio.
Boa romaria faz…
Foras horas entre a viagem e a espera no aeroporto, até que veio a infame informação: as passagens foram cancelas por falta de pagamento. E deu-se o fato de que …Deixa prá lá… Em Castanhal, as redes sociais não murmuraram, mas gritaram a plenos pulmões a irresponsabilidade e a falta de respeito do poder público com seus cidadãos. As meninas, muitas das quais são mãe, tiveram que voltar às tarefas domésticas, cuidar das crianças e da família, isso sim, bem de raiz. E não é que ‘boa romaria faz que sua casa está em paz’?