O deputado federal Beto Faro, candidato ao Senado pelo PT com apoio do governador do Pará, abriu as portas do Estado e da Prefeitura de Belém para empresa que tem obras e supostos problemas com o governo do Maranhão/Fotos: Divulgação.

Não será por falta de obras – não resultantes do mandato político ou de empenho pessoal, mas pagas com dinheiro público -, que o deputado federal e candidato supostamente preferencial do governador Helder Barbalho ao Senado, Beto (da Fetagri) Faro, do PT, perderá a corrida eleitoral em outubro deste ano. Embora com uma campanha considerada claudicante e opositores bem aprumados no campo e nas cidades, Beto Faro é tido e havido por analistas políticos como capaz de chegar à reta final, ainda que não exatamente como vencedor, mas com chances para tal, dependendo de intercorrências, inclusive dentro do próprio partido e da esquerda, na qual não tem 100% de apoio.

De onde vem o dinheiro

O que sustenta parte considerável de uma campanha política é o dinheiro, e nesse item Beto Faro tem lastro – segundo avaliam observadores da cena política – em obras públicas, de onde se estima sairá boa parte das contribuições. Um dos seus apoiadores, por exemplo, é o empresário Edinaldo Lucena, dono da empresa Lucena Infraestrutura que, pelas mãos de Beto Faro, teve escancaradas as portas do governo do Estado para trabalhar. Filho de Santa Luzia do Pará, onde possui fazendas, Edinaldo Lucena foi apresentado a Beto Faro pelo falecido prefeito Louro do PT, ex-prefeito do município. Através do faro de Beto, conseguiu o contrato das obras da PA-256.

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Comprometimento geral

Em Belém, a Lucena Infraestrutura detém obras do Canal do Tucunduba, no âmbito da Secretaria de Saneamento de Belém, da qual o deputado federal Beto Faro tem o controle através da ex-quase- candidata a vice-prefeita de Belém na chapa de Edmilson Rodrigues Ivanise Gasparim. Ocorre que o empresário de Santa Luzia, que estendeu os tentáculos da empresa para além da fronteira do Estado, teria problemas com contratos firmados com o governo do Maranhão – situação que ameaça respingar no Pará, levando de roldão o padrinho e comprometendo parceiros na Setran, no Estado, e na

Papo Reto

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  • O prefeito de Tucuruí, Alexandre Siqueira (foto), foi acionado pelo MP para explicar a compra de um veículo zero quilômetro para sorteio entre os servidores e de 10 mil latas de cervejas para distribuição gratuita sem dar qualquer informação através do Portal da Transparência. 
  • A população de Belém merece que a Semob faça a aferição das “araras de trânsito” que decoram a cidade.
  • Para elas, sinal amarelo é vermelho  e aí acontece um festival  de multas. Há queixas generalizadas sobre finalidade arrecadatória.
  • A lei que permite o porte de armas no Brasil é chamada Lei do Desarmamento. Talvez por serem tantas as exigências, muitos desistem do requerimento e quem insiste, esbarra na Polícia Federal.
  • O órgão carece de um serviço de atendimento eficiente. Hoje, faz um jogo de empurra capaz de irritar até estátua de pedra.
  • A União cederá terrenos e prédios federais para moradia social, bastando às prefeituras fazer as licitações e escolher as famílias beneficiadas, segundo as regras dos Ministérios do Desenvolvimento Regional e da Economia.
  • A Operação Donos da Terra, que combate desmatamento e garimpos ilegais em terra indígena no sudoeste do Pará, reuniu Ibama, Funai e Força Nacional, em uma área que faz parte dos municípios de Altamira e Senador José Porfírio.
  •  “Despiorando”, o Brasil criou 196,9 mil empregos com carteira assinada em abril, segundo o Novo Caged. O saldo acumulado em 2022 já chega a 770.593 postos de trabalho. 
  • Comércio espera vender R$ 2,5 bi em produtos para o Dia dos Namorados, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, queda de 2,6% em relação ao ano passado.
  • Já a produção de veículos teve alta de 6,8% em maio; no acumulado de janeiro a maio, foram produzidos 888,1 mil veículos.