Órgão vinculado ao MP, o Gaeco bateu à porta do prefeito de Parauapebas, Darci Lermam, e do secretário de Saúde, Gilberto Laranjeiras, onde apreendeu documentos relacionados à compra supostamente fraudulenta de respiradores em plena pandemia/Divulgação.

Todo mundo está careca de saber que grande parte dos recursos federais repassados a Estados e municípios para o combate à pandemia de Covid-19 foi parar em bolsos de espertalhões, mas, além do governo do Pará, alvo de três operações da Polícia Federal, o riquíssimo município de Parauapebas, região sudeste do Estado, não deixou por menos – diz a lenda que, quando mais dinheiro se tem, mais dinheiro se quer. Não deu outra. Ontem, o Gaeco, o órgão do MP responsável por identificar, reprimir, combater, neutralizar e prevenir todas e qualquer ameaça que organizações criminosas possam representar à democracia, chegou à casa do prefeito Darci Lermam, hospitais e auxiliares.

Parauapebas pagou nada mais, nada menos do que R$ 2,6 milhões por respiradores para atender pacientes de Covid-19 em plena pandemia, ao passo em que Novo Repartimento, menos rico, desembolsou apenas R$ 15 mil no mesmo equipamento – R$ 130 mil. Pois bem: o Gaeco amanheceu na cidade, hoje, passando em revista as contas de órgãos públicos e as casas do prefeito da cidade, Darci Lermam e do secretário de Saúde, Gilberto Laranjeiras. Onde apreendeu documentos e equipamentos.