O prefeito de Parauapebas, Darci Lermen, e seu vice, João Verdurão, são acusados de captação ilegal de recursos na campanha que elegeu a chapa com mais de 48% dos votos, em 2020. Em 13 anos, a maior marca da administração Lermen são a insatisfação popular e as denúncias de corrupção/Divulgação.

Parecer da promotora da 3ª Procuradoria de Justiça Cível de Parauapebas, Crystina Michiko Taketa Morikawa, publicado ontem, pede a imediata cassação da chapa Darci Lermen-João Verdurão por prática vedada no pleito eleitoral de 2020, no caso, a captação ilícita de dinheiro. O Ministério Público Eleitoral pediu a cassação do mandado de Darci José Lermen, MDB, e João José Trindade, o “João do Verdurão”, do PDT, prefeito e vice da cidade de Parauapebas, no sudeste do Pará, sob a acusação de abuso de poder econômico pela coligação do então candidato Júlio César, do PRTB.

Lermen e “Verdurão” foram acusados de uso do “laranja” Marcelo Nascimento Beliche para doar R$ 500 mil para campanha, depois do período eleitoral, mesmo tendo declarado pouco mais de R$ 40 mil no Imposto de Renda em 2019. Aliás, Beliche, hoje, vive sob proteção policial fora de Parauapebas. Registre-se que, durante as investigações, o “laranja” mudou de lado e entregou toda a tramoia utilizada por Darci Lermen para vencer as eleições sendo, inclusive, manchete nacional no Programa Fala Brasil, da Rede Record, no dia 25 de junho de 2021.

Desgaste cresce a cada dia

O desgaste de Darci Lermen cresce a cada dia junto à população da cidade por conta de uma administração considerada “perdulária”, acometida do mal do “excesso de recurso” e inúmeras denúncias de corrupção. O que se diz é que a viagem para Dubai, capital dos Emirados Árabes, com o objetivo de visitar a “Urban Planning – Expo Dubai” ao lado de quem almeja eleger deputado federal, no caso, o seu secretário Kenniston Braga, foi a gota d’água para insatisfação do povo, que sofre com problemas nunca resolvidos.