Ministra do Superior Tribunal de Justiça, Nancy Andrighi autorizou busca a apreensão com base em suspeitas de crime contra a administração pública e de lavagem de dinheiro/Fotos: Divulgação.
 

A suspeita da existência de prática de crime contra a administração pública e de delito de lavagem de dinheiro que moveu a representação do Ministério Público Federal junto ao Superior Tribunal de Justiça foi embasada, segundo decisão da ministra Nancy Andrighi, na apreensão de joias encontradas na residência da desembargadora Maria de Nazaré Saavedra no valor de mais de R$ 617 mil.  

Em seu relatório, a ministra justifica que o pedido de busca e apreensão inicialmente formulado nos autos do processo foi deduzido com o fim de apurar suposta prática de crimes. “Com o deflagramento da fase ostensiva da investigação, dia 4 deste mês, foi localizado documento que, em tese, corrobora as alegações do titular da ação penal de iniciativa pública e que respaldou a expedição de novos mandados de busca e apreensão”, aponta. 

No decorrer da diligência efetuada no domicílio da investigada, no dia 5, foram localizadas, segundo auto de constatação, joias que, de acordo com o parquet, estariam avaliadas em valor superior a R$ 616.745,00, fato que, em juízo de conhecimento próprio da fase pré-processual recomenda a expedição do mandado, a fim de que os bens sejam acautelados em Juízo, evitando-se prejuízo à investigação e propiciando melhor elucidação dos fatos e a eventual reparação do dano.

O valor das compras

A decisão de autorizar busca e apreensão na residência da desembargadora, segundo a ministra, está amparada pelos elementos indiciários colhidos até o presente momento e pelo valor, considerado “incompatível, a princípio, com o subsídio mensal percebido pela magistrada”. Ao deferir o pedido do Ministério Público Federal, a ministra Nancy Andrighi determinou a realização de perícia pela Polícia Federal visando apontar o valor dos bens apreendidos, que se encontram acautelados na Caixa Econômica Federal.

Papo Reto

  • A Secretaria de Transporte do Estado abriga pelo menos três servidores indicados por desembargadores do Pará.
  • Poucos sabem, mas o Clube de Engenharia do Pará passou por momentos de pindaíba intensa durante a Pandemia.
  • Faltaram recursos financeiros em virtude do corte de fontes vindos das RT’s do Crea, o que ensejou a intervenção de abnegados.
  • Hoje, recuperado totalmente, o Clube está promovendo campanhas filantrópicas junto a comunidades carentes e com programas de adesão de estudantes de Engenharia.
  • Não seria conveniente a Cosanpa explicarão distinto público a recorrente falta d’água em tantos lugares de Belém? Sem falar nos sistemas, por ela administrados, no interior.
  • Na imprensa esportiva do Pará, há profissionais que têm muito a criticar a performance de Remo e Paysandu quanto à participação na Série C.
  • Contudo, parece haver um “pacto” para que essas críticas sejam guardadas para depois da competição.
  • Aposta de quem conhece do riscado: a gestão da FPF terá sérios problemas para colocar em prática grande parte das promessas de campanha.
  • Uma delas é de montar representações em cinco polos do Estado, por absoluta carência de recursos.
  • Aliás, o “rombo” na Federação é de aproximadamente R$ 1 milhão. Há salários de funcionários atrasados e compromisso com o Fisco federal a cumprir com urgência.