Nas redes sociais, a mensagem de protesto do Sindicato dos Médicos do Pará contra o governo do Estado que as empresas de outdoors se recusam a publicar: os profissionais querem melhorias salariais e se dizem os únicos do País sem oportunidade de negociar com o Estado “por motivos óbvios”/Redes Sociais.

O Sindicato dos Médicos do Pará recorreu às redes sociais para denunciar o que classifica como a negação, por parte de empresas que trabalham com outdoors na Região Metropolitana de Belém, de publicar peças relacionadas às reivindicações da classe médica em defesa de melhorias salariais. “Somos ‘heróis’ para trabalhar e morrer, mas não somos heróis para receber salário digno”, denuncia o Sindicato em banner no qual ironiza o fato de ser a única instituição médica do País, composta por mais de 10 mil profissionais no Pará, que não foi recebida por um governador de Estado para negociar salários. Nas mensagens que circulam desde ontem, o Sindicato sugere que as empresas de outdoors não querem se indispor com o governador Helder Barbalho.

Instituição ataca atuação das
OS e Estado trava qualquer conversa

A verdade é que as relações entre o Sindicato dos Médicos e o governo do Estado azedaram por contra da atuação de organizações sociais na gestão de hospitais da rede pública. Nos últimos meses, o Sindicato vem fazendo denúncias sistemáticas contra as OS, principalmente o Instituto de Saúde Social e Ambiental da Amazônia, que administrava o Hospital Abelardo Santos, em Icoaraci, e agora a OS Mais Saúde, que cumpre uma espécie de “contrato tampão”, mais curto que o da antecessora, mas segue operando nas mesmas condições – contratação irregular de médicos, precariedade das condições de trabalho e falta de pagamento. Como de praxe, o governo faz ouvidos de marcador para o Sindicato.

Conteúdo relacionado

Secretaria de Saúde do Pará promete investigar tragédia anunciada no Hospital Abelardo Santos

Leia aqui.

Comissão Eleitoral afasta chapa
Paulo Romano da disputa na FPF

A Comissão Eleitoral da Federação Paraense de Futebol tomou o caminho óbvio: afastou a chapa encabeçada pelo atual vice-presidente Paulo Romano – afastado do cargo – da disputa pela presidência, acatando argumentação dos candidatos concorrentes segundo a qual Romano não obteve o número necessário de votos para concorrer. A disputa pela presidência da FPF – que paga salários, via CBF, de R$ 70 mil, e não de R$ 50 mil – fica entre o atual presidente, Adélcio Torres, que teria apoio declarado do governador Helder Barbalho, e Ricardo Gluck Paul, preterido por Helder, mas que herdará, segundo se comenta, os votos de Romano. Uma coisa é certa: quem perder irá à Justiça comum.

Caça ao voto quebra “acordo
de cavalheiros” na pesca do Pará

Acompanhado por seu trombeteiro-mor, João Terra, aquele servidor da Sedap que acabou não cedido ao Mapa do Pará, o deputado Paulo Bengtson percorre empresas e entidades representativas do setor pesqueiro anunciando “bondades” do governo Federal e, claro, demarcando território eleitoral para 2022. O setor da pesca “pertence” ao deputado Eder Mauro desde que  emplacou o irmão, Amaury Barra, na  Superintendência da Pesca, subordinada ao Mapa. Ao que parece, o “acordo de cavalheiros” para o Mapa “não se meter” na pesca paraense foi abortado e a  briga promete afundar muitos votos.

Papo Reto

Divulgação

A declaração de apoio do partido União Brasil à reeleição do governador Helder Barbalho, anunciada pelos deputados Celso Sabino, Hélio Leite e Eduardo Costa, é explicada claramente nas redes sociais por Sabino (foto).

Destaca como motivos da decisão “os ideais partidários para o desenvolvimento do Pará e a redução da pobreza e das desigualdades sociais”.

O governo do Estado inicia amanhã o processo de pré-matrícula na rede pública de ensino para estudantes que ainda não frequentam escolas estaduais.

As inscrições irão até 31 de janeiro com previsão de oferecer de 100 mil a 160 mil novas vagas em todo o Estado para o próximo ano letivo.

Casal em confraria de amigos na qual cada um comprava a cerveja preferida e mandava para a casa do anfitrião com antecedência para gelar constatou que um dos lotes de Heineken era falsificado desde o rótulo.

Ao que parece, nenhuma das empresas que coletam descarte de óleos junto a shopping, hotéis, restaurantes e similares foi chamada a prestar esclarecimentos aos órgãos de controle ambiental sobre o preocupante destino de suas movimentações.

À denúncia de irregularidades no manuseio desse óleo, veiculada pela coluna, que poderia estar descartando resíduos tóxicos à natureza, apenas a Amazon Óleo esclareceu possuir todas as licenças inerentes à atividade e, também. E fica por isso mesmo.

Pais solteiros recebem R$ 4,1 bilhões em retroativo do auxílio emergencial oriundos de parcelas antigas em dobro após a derrubada de um veto pelo Congresso Nacional. O presidente Bolsonaro assinou a MP com o crédito extraordinário, sexta-feira.

Sobre auxílio emergencial, o governo pegou de volta a “bagatela” de R$ 6,9 bilhões em devoluções de benefícios recebidos indevidamente por “sabidinhos”, graças a acordos de cooperação técnica com diversos órgãos, através da troca de informações de dados.