Segundo a empresa, o Estado ficaria responsável pela elaboração de um plano de trabalho para a delimitação geográfica das consultas e o cronograma de execução e a União já havia manifestado desinteresse na ação/Fotos: Divulgação.

A Cargill recebeu com surpresa as intervenções do Ministério Público Federal nas ações judiciais referentes ao projeto de construção do Terminal de Uso Privado em Abaetetuba, no Pará.

Conforme a coluna antecipou, o projeto de construção do prevê o escoamento da produção de grãos produzidos no Pará e no Estado do Mato Grosso para o mercado externo com o inédito foco na supressão do tráfego de veículos pesados.

Em nota encaminhada à coluna, a Cargill esclarece seu posicionamento com relação aos rumos do projeto. Veja:

Nota de esclarecimento

 “A empresa, assim como os comunitários, anseia pelo diálogo e transparência e, desde que protocolou junto à Secretaria de Meio Ambiente do Estado o estudo e o relatório de impacto ambiental, em 2017, a Cargill não tem medido esforços para dialogar com todos os atores sociais relacionados ao projeto, assim como tem cumprido o que determina a legislação brasileira em todo o rito de licenciamento do projeto. 

A empresa acredita que uma transferência do processo em curso na Justiça Estadual do Pará para a esfera federal geraria insegurança jurídica e causaria um retrocesso nas discussões em andamento para assinatura de um acordo entre as partes, com vistas à execução das consultas prévias, livres e informadas previstas na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho, que é objeto da referida ação, que segue paralela ao protocolo de licenciamento ambiental conduzido pelo Estado. Inclusive, havia ficado definido no processo que o Pará ficaria responsável por elaborar um plano de trabalho para a delimitação geográfica das consultas e cronograma de execução. Ademais, a própria União já havia manifestado seu desinteresse na ação, a qual tem o Incra e a Fundação Palmares como terceiros interessados. 

A empresa vai continuar trabalhando com os órgãos competentes, sempre agindo com respeito às leis locais e confiante que a decisão será de interesse público. Essa tem sido uma das marcas da empresa, que opera no Brasil desde 1965, e tem como princípios éticos a condução dos seus negócios com integridade e o compromisso com uma cidadania global responsável”. 

Papo Reto

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