O ex-delegado-geral da Polícia Civil do Pará Alberto Teixeira, cuja mulher Denise, e a cunhada Danielle Rosário teriam sido contratadas ao arrepio da legislação/Fotos: Divulgação.  

A promotora de Justiça Sabrina Mamede Napoleão Kalume determinou a prorrogação, por um ano, do inquérito civil instaurado pela 1ª. Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa do Ministério Público que apura possíveis irregularidades no âmbito da Polícia Civil do Pará e da Casa Civil do governo do Estado envolvendo denúncias de nepotismo envolvendo a nomeação de Denise Lima do Rosário Teixeira de Barros, mulher do ex-delegado-geral da Polícia Civil Alberto Teixeira, cedida à Casa Civil, e de Danielle Lima do Rosário, apontada como cunhada do ex-delegado.

Segundo a promotora, durante as diligências foi formulada uma proposta, sem êxito, de acordo de não persecução civil, e encaminhado ofício à então presidente do Tribunal de Contas do Estado Lourdes Lima, que encaminhou ao MP a documentação devida.

Novas diligências

Contudo, com base nessa documentação e diante da necessidade de novas diligências para apuração o procedimento precisa ser prorrogado, fato já comunicado pela promotoria ao Conselho Superior do MP para as providências. A promotora não deixa claro se entre os documentos encaminhados pelo TCE constam certidões de nascimento e de casamento dos envolvidos nas denúncias, como também portarias de nomeação e respectivos contracheques.