Em alentada, minuciosa, cansativa e rebuscada nota de esclarecimento encaminhada à coluna, provavelmente elaborada pelo escritório Barcelos, Esteves & Jerônimo Advogados Associados, o governo do Estado e o Igeprev – ou seriam o Igeprev e o governo do Estado? – fazem reparos às informações reproduzidas em edição do último dia 21 sob o título “O escândalo do contrato bilionário do Igeprev, segundo avalia o jornalista Lúcio Flávio Pinto”. As informações reproduzidas e comentadas pelo jornalista Lúcio Flávio Pinto foram originalmente publicas pelo blog “Olho de lince”. Segundo a nota de esclarecimento, as informações tratam de “insinuações de escândalo que envolveria esta autarquia previdenciária com relação à contratação por inexigibilidade do escritório Barcelos, Esteves & Jerônimo Advogados Associados” para realização de estudos técnicos especializados na área previdenciária.
O contrato com o escritório Barcelos, Esteves & Jerônimo Advogados Associações envolve valores que ultrapassam a casa do milhão, representando estudos sobre direitos previdenciários de servidores ao preço de R$ 6 mil por beneficiário. Conforme as informações publicadas tanto no blog “Olho de lince” quanto pelo jornalista Lúcio Flávio Pinto, reproduzidas pela coluna, do total contratado o escritório teria recebido, em dois meses, algo em torno de R$ 16 milhões, o que o Estado e o Igeprev negam na nota de esclarecimento: “Até o momento, este Instituto realizou apenas o pagamento R$ 13. 986.000, 00”.
Veja a nota de esclarecimento.