Em sua primeira viagem ao interior como governador, Helder Barbalho foi ao município de Santa Luzia do Pará, onde fez a primeira de uma série de inaugurações. Desde lá, não parou, conseguindo a façanha de visitar até três municípios por dia, mas sua administração carece de uma obra de vulto/Divulgação.

Político da velha guarda atento aos acontecimentos não se cansa de repetir que o governador Helder Barbalho, ao menos em um ponto, está realmente cumprindo com o que disse em campanha – “governador presente” -, fazendo jus ao slogan usado maciçamente durante toda a campanha. E assim tem sido, já que tem se mostrado  incansável em estar presente em todos os municípios, em qualquer ato, reunião, festa, batizado, casamento, seja lá o que for.   Chega a ter uma agenda tão frenética que é capaz de, em um só dia, visitar até três municípios – não importa a amplitude do território paraense.

Por outro lado, a mesma fonte analisa que falta ao governador cumprir com as obras que foram anunciadas durante a mesma campanha. Se é um governador presente por participar da agenda em praticamente todos os municípios, é também um governador ausente de obras, já que estradas, hospitais, escolas e outras grandes obras de infraestrutura ainda não saíram do papel. As inaugurações ainda se referem ao que foi deixado em andamento, ou até concluído.

Justa homenagem do governo

O governador Helder Barbalho inaugurou com pompa e circunstância a ponte sobre o rio Meruú, no baixo Tocantins, obra importante para integração da, e fez justa homenagem, dando o nome de Gerson Peres, político que construiu, ao longo de mais de 50 anos, seu nome na política paraense, sendo deputado estadual, federal e até vice-governador. Filho de Cametá, Gerson foi um incansável defensor de políticas a favor  da região do Tocantins,  sendo, por isso mesmo, mais do que merecida a homenagem feita pelo Estado.

Explique-se

Aliás, não faltou quem não fizesse uma comparação quando viu a divulgação, do próprio governo do Estado, em relação à obra da ponte do Meruú. Com extensão de 560 metros, custos de R$ 54 milhões, muitos ficaram se perguntando: por que a restauração e reconstrução de um pilar na Ponte do Outeiro vão custar R$ 64 milhões? A licitação e contratação da Ponte Gerson Peres são herança do governo passado.

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