Navegação aposta todas as fichas no aumento da demanda, graças ao fim da pandemia e a retomada do turismo interno, mas continua no vermelho/Fotos: Agência Pará.

O governo do Estado concedeu reajuste de cerca de 10% nos preços das passagens para as empresas de navegação que atuam na região do rio Tocantins, Marajó e travessias, que estavam congeladas desde a administração passada. Os valores  cobrem parte das perdas  com o aumento de salários dos empregados,  que passou de 15% no período, por isso estuda novos reajustes para fazer frente às altas dos combustíveis, que tornam o reajuste do governo meros 2% – e o setor continua trabalhando no vermelho. Para não dizer que o setor saiu do nada para lugar nenhum, a solução aparece no crescimento do número de usuários, o que vem ocorrendo graças ao fim da pandemia e o crescimento gradativo do turismo interno. 

Questão de segurança

O que os empresários alegam, porém, é o peso do uso de capital das empresas para manutenção adequada das embarcações, sob pena de o transporte, que já não é muito bem visto pela população, passar a operar com menos segurança aos passageiros. Nesse item, contudo, o governo prefere não meter sua colher: cada um que administre seus negócios como puder, segundo as regras do mercado. 

Comércio de rua assume
posto de “cara de Belém”

O comércio de rua e de lojas no bairro da Campina está literalmente entregue às baratas – e aos ratos -, mas o desemprego causado pela quebra da economia fez o que era ruim ficar ainda pior. As calçadas e as ruas estão praticamente tomadas por ambulantes e o policiamento é praticamente nenhum, porque parece inconsequente fazer segurança nessa “babel” horizontal. Na semana que antecedeu o Dia das Mães, quando o movimento extrapolou, era cada um por si e Deus, mas, com toda a barafunda, as vendas foram as melhores dos últimos tempos, afirmam integrantes do Sindilojas. 

Ativista reafirma posição
e nega ligações com governo

 Ativista política Naná Magalhães esclarece, a propósito de nota publicada pela coluna (veja link do dia 22 de fevereiro deste ano), que iniciou sua jornada política “no mais árduo campo de batalha – as escolas, no combate à ideologia de gênero e às transgressões das pautas progressistas”, o que a levou a ser convidada para ser vice-presidente do PSL em 2018, se diz uma das primeiras mulheres a defender Jair Bolsonaro no Pará e nega eventual atrelamento do seu nome a qualquer ação do atual governo do Estado. “Nunca exerci cargo de confiança ou tive meu nome envolvido em qualquer ação de apoio do governo do Pará, diferente da hipocrisia dos meus algozes que usufruíram de Secretarias e cargos de confiança até bem pouco tempo atrás”, desabafa.

Causa, não projeto pessoal

Segundo Naná, sua história política silencia a narrativa difamatória de me atrelar a grupos políticos no Estado. Para ela, “esse direito de resposta é um lisonjeio, pois demonstra que o único lugar esvaziado, além do Congresso de Altamira, são as mentes de pessoas defensoras de um projeto político pessoal e não de uma causa”. Mais: “ressalte-se que os maiores eventos realizados no Pará em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, que fortalece, une e afirma a direita foram coordenados e organizados por mim e o empresário Júnior Lima”.

Papo Reto

Divulgação
  • As grandes operações policiais são mais difíceis de julgar do que os processos de menor magnitude. 
  • Cada réu tem direito a oito testemunhas para cada fato, e pode recorrer até  o STF, por exemplo. Em média, cada sentença dessas, fora os recursos, leva de oito e dez anos tramitando.
  • Na abertura da 4ª reunião ordinária do Conselho Seccional, o secretário-geral da Ordem, Afonso Lobato, apresentou o selo comemorativo aos 90 anos da instituição.
  • O material será utilizado em todas as redes sociais e mídias da OAB ao longo do período de celebração.
  • Na sua posse na Academia Paraense de Jornalismo, Edyr Augusto Proença emocionou a todos quando revelou que, certo dia, perguntou a seu pai, Edyr de Paiva  Proença, o que queria que ele fosse quando crescesse. Resposta: apenas um homem bom.
  • Somente nos quatro primeiros meses do ano, mais de 1,5 milhão de litros de combustíveis foram roubados por piratas em rios amazônicos.
  • A estatística refere-se a roubos no atacado, não considera a pirataria de varejo, aquela que chega às embarcações de pesca que partem de Belém para o pesqueiro.
  • Brasileiro come cada vez pior: em 2030, a obesidade deve alcançar 30% da população adulta do País, aponta projeção do Ministério da Saúde. 
  • Em seis meses, a pílula para casos leves e moderados de Covid-19 deve estar disponibilizada pelo SUS. Desenvolvido pela Pfizer, o Paxovid já foi aprovado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias.