Descontingenciamento de recursos federais para as universidades, anunciado na última sexta-feira, deveria determinar a suspensão da paralisação anunciada para hoje, mas o clima segue tenso e acende o sinal de alerta no Campus do Guamá/Fotos: Divulgação-Redes Sociais-Whatsapp.

A manhã desta  segunda-feira promete ser tensa no Campus da UFPA, em Belém, inclusive com direito a plantão nos gabinetes do terceiro andar do prédio da Reitoria e na  sala onde opera o QG da Situação da intragável greve declarada para cumprir acordo de cavalheiros entre a administração da Universidade e o sindicato hoje considerado “chapa branca” dos professores, Adufpa, transformado em “puxadinho” da Reitoria. 

O chamado Comando Unificado da Greve – leia-se: o magnífico reitor Emanuel Tourinho,  diretoria da Associação o Professores,  dirigentes de partidos políticos de esquerda, burocratas de gabinete e muitos áulicos – está em pânico – e nem é para menos.

Governo libera R$ 1,6 bi

O desbloqueio, pelo governo federal, na última sexta-feira, de verbas no valor de 1.6 bilhão caiu como uma bomba no Comando Unificado, uma vez que praticamente esvaziou o discurso de destruição,  asfixia financeira e inviabilização da gestão das Universidades,  provocando um choque de realidade: dinheiro na mão, greve no chão.

Não bastasse, o Sindicato dos Funcionários da UFPA  se recusou a indicar greve agora,  percebendo o perigo de embarcar no delirante projeto político do reitor e seu “puxadinho”. A entidade que representa os alunos nem deu bola para a greve: sabe que os estudantes querem aulas e a UFPA, aberta e funcionando,  principalmente  o Restaurante Universitário  e a volta das baladas no famoso “Vadião”. 

E a cereja do bolo: há uma rebelião, ainda que branda, contra a Adufpa e o reitor Emanuel Tourinho em institutos, núcleos,  campi e  faculdades repudiando a paralisação. Algumas unidades,  inclusive,  se articulam para judicializar a paralisação,  empurrando a Universidade para um conflito interno de proporções imprevisíveis.  Há possibilidade de enfrentamentos e distúrbios no campus,  o que já é motivo para acender o sinal amarelo nos quarteis da Polícia Militar e da Polícia Federal. 

Greve ou “mico do ano”?

O caso é tão grave que, em evento recente, a diretoria do “puxadinho” – ops! – da Adufpa demonstrou que está rachada,  com alguns diretores defendendo nova assembleia para rediscutir a decretação da greve considerada “o mico do ano”.

Sinal de alerta

Pesca sem controle ameaça extinguir estoque de pargo na região de Bragança

Veja reportagem

Papo Reto

Divulgação
  • O professor e ex-reitor Alex Fiuza de Melo (foto) surpreendeu meio mundo ao informar que responde a processo no MPF sob a acusação de “crime contra a segurança nacional”.
  • São cada vez mais frequentes os comentários envolvendo “gente que ganha muito dinheiro” na diretoria do Remo. O mote são os carrões que costumam circular nas dependências do clube.
  • O presidente Jair Bolsonaro agenda visita a Belém nos dias 5 e 20 de julho, para participar das comemorações dos 111 anos da Assembleia de Deus.
  • O Administrador Fábio Lúcio Costa, presidente do Conselho Regional de Administração e o conselheiro Ivaldo Melo Júnior participam, em Foz do Iguaçu (PR) do Encontro Regional dos Profissionais de Administração-Sul. 
  • Fábio Lúcio foi para conhecer a dinâmica de organização e do aprendizado para operacionalizar o Fórum Internacional de Administração, de 26 a 28 de setembro, em Belém.
  • O cartaz do Círio deste ano não agradou a alguns especialistas, que o consideram de leitura confusa, diante de tantos elementos que fazem parte da composição.
  • A ideia até que é boa, diz um deles, ao mencionar a fusão da foto da Virgem com desenhos aquarelados de um autor paraense, mas o excesso de conteúdo prejudicou o resultado.
  • De cada dez pedidos de informação sobre o calamitoso estado de escolas públicas, a Seduc não responde a nenhum.
  • Quer dizer, além do desrespeito no trato da coisa pública, a auditora da Receita estadual, Elieth Braga trata a tal transparência com escárnio. É muito poder para uma família só, né?
  • Confirmando: no Plano de Segurança Pública do Pará, lançado pelo governo do Estado, não há uma única referência à proteção dos agentes de segurança pública.
  • Além disso, as metas de redução dos crimes estabelecidas até 2030 não obedecem a nenhum critério. Vai ser na base do “achismo”.