A primeira chamada pública foi atendida pelo Banco Santander, mas acabou descartada por descumprimento de exigências do edital. Estado corre atrás de financiamento para deslanchar a primeira fase do projeto de infraestrutura/Fotos: Divulgação.
 

O Diário Oficial do Estado da última sexta-feira aponta que a única proposta referente à chamada pública lançada para a contratação de financiamento de quase R$ 1 bilhão destinados ao projeto “Infraestrutura por todo o Pará”, apresentada pelo Banco Santander, foi desclassificada, determinando o encerramento do processo. A proposta do Santander, segundo a informação oficial, não pode ser avaliada tecnicamente por descumprimento de exigências do edital.

Na mesma batida, o governo do Estado, através da Secretaria de Planejamento e Administração e Secretaria da Fazenda, lançou nova chamada, comunicando às instituições financeiras, agências de fomento e de crédito, públicas ou privadas, desde que situadas no País, para tentar a obtenção de propostas para análise de viabilidade da contratação de recursos nos mesmos valores – exatamente R$ 922 milhões – para investimentos de despesas de capital na primeira fase do projeto, a ser executado pela Secretaria de Obras.

Começar de novo

As obras previstas pelo governo do Estado incluem infraestrutura, logística, construção de rodovias e pontes, mas vêm esbarrando na resistência dos agentes financeiros, como aliás ocorreu com o projeto de financiamento do programa Asfalto por todo o Pará, ano passado.   

Papo reto

  • Neste domingo, todos os principais jornais do País publicam artigo “escrito pelo presidente Lula” (foto) sobre os primeiros 100 dias de governo.
  • No dia do bárbaro assassinato de quatro crianças em escola particular de classe média, em Blumenau, Santa Catarina, o Brasil assistiu a uma comoção generalizada. 
  • Um dia depois, uma menina e um jovem da periferia do Rio de Janeiro foram mortos por balas perdidas – mais de 100 casos nos últimos anos -, e a sociedade reagiu com indiferença.
  • A morte provocada se banalizou de tal maneira no Brasil que se tornou corriqueira e sem apelo midiático. São tantos cadáveres sepultados que faltam lágrimas para prantear.
  • Alívio geral na pecuária: a Rússia também suspendeu o embargo à importação da carne bovina brasileira após a confirmação de que foi atípico o caso da doença da vaca louca no Pará.
  • O Conselho Federal de Medicina deixou claro que é contra a abertura de novos cursos de medicina no País.
  • Sabesp e Copasa deixam associação do setor após mudanças no novo Marco Legal do Saneamento Básico, em medida do governo federal.
  • Estatais se posicionaram de forma contrária à Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento, que apoia publicamente a nova legislação.
  • O avanço da inteligência artificial abre debate sobre riscos da tecnologia e novas descobertas preocupam empresas e governos, geram forte reação da sociedade e levam pesquisadores a buscar novas formas de controle.
  • Ciência e a tecnologia permitem safras recordes de soja. Na safra 2022/23, o Brasil deve produzir mais de 150 milhões de toneladas do grão.
  • Remessas internacionais de botox foram interceptadas pela Anvisa, com falsa descrição de conteúdo, prazo de validade adulterado e até frascos no idioma turco. O fato sugere uma nova onda de falsificação do produto.
  • A cidade perdida de Atlântida poderá ser finalmente encontrada por meio da tecnologia magnética. Pesquisas recentes indicam que achar a cidade perdida será possível através de campos magnéticos.