Considerado “trabalho sujo”, remoção de corpos – em quaisquer circunstâncias – é “terceirizado” por servidores que sequer comparecem ao emprego em Castanhal/Agência Pará.

Não é de hoje que o Instituto Médico Legal de Castanhal virou cabide de emprego – empregos não tão confortáveis, diga-se de passagem, como fazer a remoção de corpos nos mais diversos tipos de situações. Mas, o que pouca gente sabe é que boa parte desses afilhados políticos não vão trabalhar: eles terceirizam o serviço em troca de diárias que variam entre R$ 70 e R$ 100. Tem servidor de prefeitura da região que conseguiu uma vaga no IML de Castanhal, mas nunca compareceu ao prédio para cumprir um plantão.

Dependendo do salário, que não é de menos de R$ 3 mil, eles pagam para que sejam “substituídos” por quem reside em Castanhal e se presta à árdua tarefa. Há o caso de um servidor que reside no Piauí que recebe cerca de R$ 5 mil mensais, mas só vai a Castanhal de três em três meses. Pior de tudo é que a direção do IML de Castanhal faz vista grossa. O que importa é que os corpos sejam removidos para serem submetidos à perícia.

Charque impróprio
para consumo em Aurora

O município de Aurora do Pará, no nordeste paraense, entrou na linha de tiro do MEC/FNDE, MPF e CGU por vir apresentando o pior programa de alimentação escolar do Estado, sob a mais estranha e absoluta conivência do Conselho Municipal de Alimentação Escolar. O que se diz é que, além de ter fornecido ao seu alunado apenas um kit de alimentação durante todo o ano de 2021, ainda por cima com charque imrpóprio para consumo, mas validado pela nutricionista responsável, o município sequer capacitou merendeiras, muito menos adquiriu o obrigatório percentual de itens oriundos da agricultura familiar.

CPI irá apurar contrato
em Santa Maria do Pará

A Câmara de Vereadores de Santa Maria do Pará deve instalar CPI que irá investigar indícios de fraudes e crime contra a administração pública em contrato firmado entre a prefeitura e a empresa M.M. Locação e Construção Civil que teria causado rombo de mais de R$ 900 mil ao Erário no exercício 2018, sob a administração da prefeita Diana Melo, do PL. O requerimento foi apresentado à presidência da Câmara pelos vereadores José Elias Farnum Lameira (MDB), Evandecley da Silva Sousa (PSD), José Ney Garcia dos Santos (PL), José Hailton Furtado de Freitas (PSDB) e Glaulson Lima Duarte (PSC).

Controladoria do TCM
apontou irregularidades

O contrato, que previa locação de veículos leves, pesados e máquinas pesadas para atender a prefeitura foi analisado pela 2º Controladoria do TCM, inclusive com diligências no município, que concluiu pela procedência da denúncia. O fato tomou grandes magnitudes após ampla divulgação de um vídeo através das redes sociais na região. Os membros que atuarão na CPI ainda não foram anunciados pela presidência, mas a Comissão terá prazo de 180 dias para apuração da denuncias, a partir da data de sua instalação.