A reinvenção do Marajó repousa também na noção da população, mas ainda depende de investimentos. Número preliminares do IBGE, porém, sinalizam mudanças nos índices sociais e econômicos/Fotos: Divulgação.

Os índices de desenvolvimento socioeconômico avaliados pelo IBGE no Marajó devem indicar melhora significativa na qualidade de vida de mais de 600 mil pessoas que vivem no arquipélago. Tanto os municípios da Região Oriental – Soure, Salvaterra, Cachoeira e Santa Cruz do Arari, Muaná, Ponta de Pedras e Boa Vista – quanto da Ocidental – Curralinho, Bagre, Oeiras, Melgaço, Breves, Portel, Gurupá, e Anajás – e da Costa Atlântica – Afuá e Chaves – apontam indicadores positivos.

Uma das principais causas desse avanço se deve-se ao próprio Marajó, que passou a construir uma economia regional alicerçado na farinha, carne, queijo, madeira, açaí, essenciais, turismo, pesca, e cultura, que aproxima sua gente e faz andar a locomotiva do progresso pelos rios, furos e baías da região.

Números iniciais apontam que metade do público dos grandes festejos marajoaras, como festas religiosas, festivais regionais e réveillon é composta de pessoas de municípios vizinhos.

Investimentos

Investimentos governamentais em programas como o Abrace o Marajó, Luz Para Todos, terminais hidroviários, rodovias, saúde, educação e segurança; e os privados, como embarcações modernas e seguras, hotelaria e gastronomia de maior qualidade, comércio e serviços garantem futuro promissor e sustentável, com maior qualidade de vida para os ribeirinhos, quilombolas, produtores rurais, pescadores e extrativistas, que preservam biomas porque sabem da importância deles para a manutenção da vida.