Embora o grupo técnico-científico que monitora a terceira onda da doença do Pará aponte tendência de queda, amostras encaminhadas pelo Laboratório Central para análise na Fiocruz indicam que a variante ômicron chegou ao Estado em janeiro, com a maioria dos casos concentrada em Belém/Divulgação.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos divulgou estudo mostrando que uma pessoa vacinada com a dose de reforço tem a probabilidade de morrer de Covid de uma em um milhão. A probabilidade é menor do que morrer de pneumonia por gripe comum, três em um milhão, ou de acidente de carro, dois e quatro décimos por milhão. O estudo, feito no final de 2021, mas divulgado somente na última semana, conclui que “quem tomou apenas duas doses não está plenamente vacinado”.

Ômicron: Sespa confirma
28 casos no Pará, 24 em Belém

Secretaria de Saúde do Estado confirma 28 casos da variante ômicron no Pará. As ocorrências foram registradas em Belém, com 24 casos; Tucuruí, com dois, Marabá e  Castanhal, ambas com um caso. O resultado do sequenciamento ontem pelo Laboratório Central, após análise de 55 amostras feitas pela Fundação Oswaldo Cruz. A secretaria avalia os 28 casos para determinar se a transmissão já pode ser considerada comunitária no Pará.

Mulheres, maiores vítimas

A variante foi detectada em dez homens e 18 mulheres com idades que variam de 8 a 61 anos. A coleta dessas amostras e posterior envio para sequenciamento foram feitos no início do mês de janeiro. O monitoramento e acompanhamento das pessoas é feito pelas secretarias municipais de Saúde, através de suas vigilâncias epidemiológicas.