As rodovias federais e estaduais localizadas no Pará voltam a se destacar, e não é pelo lado bom, na Pesquisa CNT de Rodovias 2021, que é feita desde 1955 pela Confederação Nacional de Transportes, juntamente com o Sest Senat (Serviço Serciço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte).
De um modo geral, as principais rodovias estaduais avaliadas apresentam estado ruim e péssimo na classificação da pesquisa. Somando a avaliação dos trechos classificados como Ruim e Péssimo (1.084 + 623), eles dominam a paisagem das rodovias estaduais, representando mais do que o dobro dos trechos classificados como Bom e Ótimo (757 + 89).
Rodovias federais deixam a
desejar. Transcametá e BR-155 são as piores
A situação não é melhor quando são avaliadas as rodovias federais em território paraense. Nenhuma delas recebe a classificação Ótimo. Apenas duas têm o status Bom. Para cinco estradas, a avaliação é Regular. Uma é considerada Ruim. E outras duas têm a classificação Péssimo. As BRs 155 e 422 estão no topo da lista de piores, classificadas com o status Péssimo na Pesquisa CNT. A BR 155 sempre foi um calo no pé dos motoristas que precisam passar pelo Sudeste do Pará. A estrada liga os municípios de Redenção e Marabá e tem cerca de 344 quilômetros, a maior parte deles em situação precaríssima. A BR 422, conhecida como Transcametá, é historicamente uma das piores estradas do Brasil. Saiu agora da lista das 10 últimas colocadas no ranking da Pesquisa CNT, mas permanece classificada como Péssima. Tem 336 quilômetros de extensão e Liga Novo Repartimento, no Sudeste paraense, a Limoeiro do Ajuru, no Nordeste do Pará, servindo de alternativa para acessar o município de Tucuruí.