Há 14 anos, o Instituto Bom Pastor chegou em Belém, sob os auspícios do arcebispo metropolitano, Dom Alberto Taveira, para implantar o rito Tridentino na arquidiocese, movimento mundial que ganhou grande impulso sob o Papado de Bento XVI. O rito Tridentino nas celebrações católicas é realizado em latim, com o padre atuando de costas para os fiéis, mulheres usando véus e homens trajando paletó.
Por conta disso, o Instituto Bom Pastor está solicitando audiência aos bispos da Diocese de Bragança, que tem à frente Dom Jesus e Dom Possidônio da Matta. A ideia é esclarecer que nada tem a ver o Instituto com os recentes fatos que ocorreram naquela diocese, com a instalação de comunidades supostamente vinculadas ao rito Tridentino, inclusive com diáconos e bispo ministrando casamentos, batizados, comunhão e missas.
Na verdade, o Instituto Bom Pastor, há dois anos, vem articulando sua chegada à Diocese de Bragança, município da região nordeste do Pará, mas ainda não obteve o nihil obstat dos bispos locais.
Belém do atraso
Amiga da coluna que está circulando em várias capitais do sudeste do Brasil tem reparado que ou essas cidades têm lideranças fortes e antenadas ou Belém de fato está mal de lideranças que defendam os direitos e o conforto de seus cidadãos. Por exemplo: ela reparou que tanto em shopping, como em supermercados e até em avenidas estão disponíveis os famosos módulos pagadores dos balcões oficiais da rede bancária, o que em Belém é coisa do já teve.
Reparou também que ar-condicionado e novas soluções para os transportes públicos incluem micro-ônibus e vans executivas, operadas por empresas de renome e que os restaurantes, em tempos de pós pandemia, adotaram uma fórmula sensacional para o self service: paga -se valor único e come-se à vontade gastando até R$ 30.