Assembleia Legislativa engavetou, por deliberação do plenário e tempo indeterminado, a proposta de contratação de temporários para a Polícia Militar, mas eventual aprovação do projeto do Executivo aponta fatalmente para o fim de novos concursos no Corpo de Bombeiros e na Polícia Civil/Divulgação.

O polêmico projeto do governador Helder Barbalho que prevê a contratação de temporários para a Polícia Militar do Pará segue engavetado na Assembleia Legislativa por “deliberação do plenário” e não tem data para ser reapreciado. Também, pudera: diante da reação do distinto público ávido por concursos e parte do povo que acompanha o Círio de Nazaré, é bem capaz que receba o selo “não se fala mais nisso”. O que se diz é que essa providência – a contratação de temporários para a Segurança Pública do Estado – é sonho de consumo do governador desde os primeiros dias no comando do governo. Helder gosta de dar empregos, ainda que por via oblíqua, principalmente para acomodar apadrinhados políticos, como vem acontecendo em várias secretarias da administração estadual.

Prorrogação de temporários
e convocação através de decretos

Dia desses, o governo do Estado espichou a contratação de servidores temporários, com as bênçãos de suas excelências os deputados estaduais, até o final de 2022, ano eleitoral; na mesma pisada, para espanto geral, criou o tal cadastro de reserva no âmbito da Polícia Civil, mecanismo que não estava previsto em edital. Como cereja do bolo o governo justificou que o Pará, até então, era o “único Estado que não tinha” cadastro de reserva para os concursos da corporação. O fato é que o governador sempre pretendeu isso, bastando lembrar que convocou parte do quadro excedente do concurso da extinta Susipe por decreto. Resumo da ópera: tudo indica que, dependendo da decisão dos nobres deputados, nem a PM, nem os Bombeiros terão concursos públicos tão cedo.

Papo Reto

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