A secretária de Educação do município, Regina Góis, que também é vice-prefeita, segue sem atender apelo de pais de alunos, que decidiram boicotar grupos de WhatsApp utilizados para aplicação de aulas remotas/Fotos: Divulgação.

Pais de alunos da rede pública de Tailândia, município da região nordeste do Pará, encontraram uma forma inusitada para tentar obrigar a prefeitura a retomar as aulas presenciais, suspensas praticamente desde o início da pandemia: a ordem é boicotar os grupos de WhatsApp criados pela Secretaria de Educação para aulas remotas. Segundo pais de alunos relataram à coluna, diversas reuniões com a Secretaria de Educação e até com a direção do Sindicato dos Professores, o Sintepp local, resultaram infrutíferas. A coluna tentou buscar informações junto ao Sindicato, mas não obteve resultado.

Lugar de criança é na escola

O que vem acontecendo em Tailândia com as aulas remotas na rede pública, sob o comando da vice-prefeita Regina Góis, que também é titular da Educação, agride pais de alunos, para quem esse mecanismo não apresenta resultados satisfatórios, quer dizer, ao longo de quase dois anos, as crianças não evoluem no ensino; muito pelo contrário. Sentindo-se alijados da atenção da mídia local, eles procuraram a coluna, encaminhando vídeos com falas de crianças manifestando o desejo de voltar às aulas presenciais. Nem o prefeito Paulo Jaspion Macarrão, nem a secretária de Educação parecem dar a importância devida ao caso.

Veja os vídeos

Divulgação

Navio da Arapari Navegação quebra
e deixa passageiros em porto inseguro

Dezenas de passageiros que se dirigiam a Belém foram abandonados no porto da foz do rio Camará desde as 6 horas da manhã de hoje. O motor de arranque do navio “Comandante Marcos”, da empresa Arapari Navegação, queimou e a embarcação, que deveria sair às 6h30, ficou de zarpar por volta do meio-dia, tempo em que, segundo informações, a empresa mandaria nova peça para corrigir a pane. A ladainha é sempre a mesma: a Arapari Navegação, de propriedade da família da deputada estadual Ana Cunha, segue somando sucessivas situações de falha nos serviços que presta à população.

Os favores de sempre

Conivente como sempre com os empresários do setor, o governo do Estado continua negando autorização para entrada de outra empresa para operar a linha Camará-Belém, o que deverá melhorar o serviço precário hoje ofertado à população da região e ao turismo. O compadrio se sobrepõe ao interesse coletivo e tudo continua como antes.