Chefe do Estado Maior da Polícia Militar do Pará, o coronel obteve licença especial da corporação, coincidentemente junto com o comandante-geral, coronel Dílson Júnior. Especula-se que os dois não reassumirão os cargos ao retornarem/Fotos: Agência Pará.
 

O coronel Ronald Botelho não irá se submeter à perícia para confirmar a autenticidade da foto que circulou nas redes sociais colocando-o em situação extremamente vexatória junto à Polícia Militar do Pará. Também, pudera. A perícia equivale a um exame grafotécnico, em que é preciso colher a assinatura da pessoa para as comparações devidas.

E aí reside o problema: uma coisa é espetar o dedo; outra coisa… No caso do coronel, teria que se apresentar ante os peritos exatamente nas mesmas condições em que aparece na imagem que viralizou nas redes sociais – e, nessas circunstâncias, o caso não trata exatamente de matemática, como entenderão os bons entendedores.

O coronel Ronald, amante declarado do fisiculturismo, parece que literalmente levou pau nas pretensões de suceder o coronel Dilson Júnior no comando-geral da Polícia Militar. Ambos ingressaram com pedido de licença especial, já publicado no Diário Oficial do Estado, por terem completado 30 anos de serviço efetivo à corporação, e parecem igualmente por um fio, a ponte de nenhum dos dois reassumir os respectivos cargos após a vacance

Acionada pela Corregedoria da Polícia Militar, Promotoria Militar do Ministério Público instaurou procedimento para apurar o suposto nu do coronel Ronald Botelho,chefe do Estado-Maior. A foto foi encaminhada para a Perícia Científica do Pará. Resta saber se o militar pode se recusar ao exame, até porque o inquérito tem conclusão prevista para 40 dias.

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Papo Reto

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