Supremo foi a instituição que mais

contribuiu com o País na pandemia

A pesquisa Observatório Febraban, divulgada na última sexta e publicada pela coluna na edição desse final de semana trás um dado surpreendente à luz do que se ouve nas ruas, em círculos de amigos e conversas informais: o Supremo Tribunal Federal foi a instituição que mais contribuiu com o País durante este ano de pandemia. A Corte recebeu 48% das citações, seguida do Superior Tribunal de Justiça (30%) e Tribunal Superior Eleitoral (23%). Entre as casas legislativas, a Câmara dos Deputados recebeu 66% das citações, mais que o dobro que o Senado, que ficou com 34% das citações.

Bancos em alta

Na avaliação estimulada das contribuições dos bancos para o País, a população e seus clientes na pandemia corroboram a valorização das ações e iniciativas em quatro eixos: facilidade no pagamento e negociação de empréstimos e acesso a crédito (86%); e melhoria da tecnologia, canais digitais e segurança dos dados (66%). O item “orientações de especialistas para ajudar a preservar investimentos” teve 16% de menções.

Maior visibilidade

O Instituto Butantan é o laboratório nacional que conquistou maior visibilidade (74%), destacando-se em posição de liderança entre os que responderam à pergunta estimulada. Na segunda posição vem a Fiocruz, com 63% das menções e em distante terceiro lugar aparece o Instituto de Infectologia Emílio Ribas (14%). Segundo a pesquisa, a personalidades médicas com maior visibilidade no período foi o médico Dráuzio Varella (foto), pelo envolvimento com estudos e pesquisas sobre o coronavírus (54%).

Divulgação

Ação solidária

No comparativo estimulado dos segmentos da atividade econômicos mais solidários durante a pandemia, o setor bancário vem em primeiro lugar: bancos (29%), indústria (18%), serviços e comércio (14%), agricultura e pecuária (5%). As empresas privadas lideram a avaliação positiva (ótimo-boa) da atuação de instituições no enfrentamento à crise do coronavírus

Mais do mesmo

Esse segmento teve 54% das citações, seguido de bancos (52%), instituições religiosas (51%), imprensa (51%), Forças Armadas (48%), governos estaduais (48%), prefeituras (46%), governo federal (44%), Judiciário (34%), e Congresso (32%). Na comparação direta entre as três esferas do Executivo, o governo federal fecha o ano de 2020 em posição semelhante à dos governos estaduais (35%). Prefeituras comparecem com 29%.

Festas liberadas

Em ao menos um lugar as confraternizações de fim de ano vêm acontecendo sem qualquer tipo de importunação das autoridades sanitárias ou policiais. São as festas de peladeiros de futebol. Grupos inteiros têm permanecido nas arenas após o tradicional futebol de um dos dias da semana sem qualquer preocupação com aglomerações, distanciamento ou coisa do tipo. Tudo regado a muita cerveja, churrasco e sem horário para acabar.

Muito arrocho

Passadas as eleições, chega ser risível, trágico não fosse, os governos estadual e municipal retomarem com vigor as “ferramentas de tortura ao comércio”, que em sua esmagadora maioria cumpre todos os protocolos de distanciamento social, como se esse fosse o culpado pelo aumento de casos de Covid-19. Tudo, claro, sem explicar, por exemplo, porque os hospitais de campanha foram desmontados.

Saúde pública

A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa prepara amplo relatório para apresentar nesta próxima semana durante a última sessão ordinária da Casa, com as principais ações promovidas no biênio 2019-2020. O documento antecede a eleição para presidir o Colegiado, atualmente dirigido pelo deputado estadual Jaques Neves, do PSC. A disputa pela cadeira promete ser acirrada, já que a Alepa conta com seis parlamentares médicos.

Velho agravante

Neste ano, a Comissão de Saúde da Alepa visitou 13 municípios do Marajó em meio à crise provocada pela pandemia. Em todas, constatou que o combate à pandemia é agravado pelos baixos índices de IDH e por deficiências históricas do sistema de saúde pública. A conclusão é que a crise poderia deixar ao menos um legado positivo: construção de hospitais de pequeno porte como saída para melhorar o atendimento da população.

Fica a dica 

No assalto à joalheira de um shopping de Belém na última semana, quem planejou o roubo conhecia muito a estrutura interna do prédio, mas o executor, filmado sem máscara e deixando impressões digitais a torto e a direito mostrou-se amador ao extremo, diante do alto valor envolvido no roubo.  A lição que fica é de que os sistemas de segurança na cidade são falhos e mal administrados e todos os prédios públicos e privados, sejam bancos, lojas, empresas, aeroportos e rodovias estão sujeitos a levarem uma limpa geral. 

Lá e cá

O MP de Santa Catarina cobrou informações da Secretaria de Segurança Pública sobre o motivo de a Inteligência do Estado não ter previsto o assalto à agência do Banco do Brasil em Criciúma. Por aqui, tudo foi considerado “normal”. Afinal, como disse o governador Hélder Barbalho: “O assalto (ao banco de Cametá) não teve prejuízo. Não levaram nada”. É, mas levou a vida de um cidadão e deixou várias pessoas feridas e outras traumatizadas.

Novela e futebol

Novela, futebol e noticiário são os programas preferidos das famílias diante da TV, além de novelas, agora mais do que nunca repetidas à exaustão. Apostando nisso, o  SBT comprou os direitos de transmissão da Copa Libertadores e chegou a deter o segundo lugar de audiência em jogos do Flamengo, eliminado precocemente da competição. Apostou alto e se deu mal. Enquanto isso,  a Globo anuncia duas  novelas para 2021, uma delas o remake “Pantanal”, que fez sucesso nos 1980 pela rede Manchete. 

O produto é você

“Se você não paga pelo produto, você é o produto”. Facebook, Instagram e WhatsApp não cobram nada do usuário porque as grandes empresas pagam para ver revelado o perfil do consumidor e induzi-lo a comprar seus produtos. Países europeus e os EUA, porém, já se mostram preocupados com esse controle e tentam desmontar a poderosa rede de comunicação, mas a alta tecnologia e a comodidade geral empurram em sentido contrário.

  • Marituba recebe hoje o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, para a cerimônia de inauguração da Estação Cidadania, construída pela prefeitura com recursos federais.
  • Na ocasião, o governador Helder Barbalho fará a entrega do termo de doação ao município de uma área de 1.327 hectares.
  •  Inaugurada na última sexta-feira a Casa da Federação dos Povos Indígenas do Pará, a Fepipa. A sede fica no Edifício Parque Office, à avenida Augusto Montenegro
  • A iniciativa contou com parceiros estratégicos, entre eles a The Nature Conservancy, a Associação dos Povos Indígenas do Brasil e a Associação do Grupo Indígena Tembé do Alto Rio Guamá.
  • Moradores do Distrito de Condeixa, em Salvaterra, aguardam ansiosos pela reinauguração da única escola da comunidade reformada pelo governo do Estado.
  • A demanda era antiga e foi, inclusive, alvo de protestos da comunidade em 2018. A estrada que leva ao distrito também foi totalmente asfaltada, através do programa Asfalto por Todo o Pará.
  • O Hospital Ofir Loyola vai abrir o primeiro Programa de Residência Médica na área de atuação em Neurorradiologia da Região Norte, em cooperação com instituições públicas e privadas.
  • A ideia é capacitar um médico especialista para atuar tanto no diagnóstico como na terapêutica, através de técnicas de específicas para doenças neurológicas vasculares e áreas afins.
  • Mais de R$ 100 mil foram recolhidos em acordos de não persecução penal homologados pela Vara Criminal da Comarca de Itaituba, no sudoeste paraense.
  • As audiências foram presididas pelo juiz Jacob Arnaldo Campos Farache, titular da 1ª Vara Cível e Empresarial, que respondeu pela unidade judiciária criminal.
  • O Projeto de Combate à Malária, iniciativa do Programa de Educação Socioambiental da MRN, em atendimento a condicionantes do Ibama, tem sido essencial para prevenir a doença na região oeste do Pará por meio do controle e do combate à malária.
  • Apesar da pandemia, as duas campanhas deste ano beneficiaram 5.612 pessoas de 22 comunidades do Alto Trombetas 1 e 2 e das aldeias indígenas Tawanã e Chapéu.
  • As empresas de ônibus de transporte interestadual, representadas pela associação que representa as empresas de transporte regular, vão integrar a força tarefa liderada pela empresa Azul para transportar vacinas contra a Covid-19.
  • A companhia aérea anunciou que está colocando à disposição das autoridades brasileiras o transporte gratuito das vacinas pelo País utilizando sua malha de voos existentes.
  • A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) começa a atender hoje as demandas de pré-matrícula exclusiva para alunos que ainda não fazem parte da rede estadual de ensino.
  •  A expectativa é de que a oferta para este ano fique entre 100 mil a 166 mil novas vagas. A rede atende, atualmente, 576 mil alunos nas 927 escolas no Estado.