Gastos com saúde através de planos privados seguem cada vez mais altos, enquanto o SUS, que passou a ser reconhecido nacionalmente por “salvar vidas” em plena pandemia de Covid-19, não merece a mesma atenção. No Congresso Nacional, no Judiciário e nas Forças Armadas os gastos soam para o cidadão comum como iniquidade e deboche/Divulgação.   

Enquanto o SUS segue subfinanciado, chega a ser  ultrajante o aporte de recursos federais para financiar planos de saúde privados, alguns na categoria premium, para servidores já com vencimentos altíssimos, como deputados, senadores e magistrados. Segundo a revista “Política Democrática”, da Fundação Astrogildo Pereira, somente em 2020 foram gastos pelos deputados federais R$ 4.676.540.486,43 com planos de saúde. Com senadores, a conta foi R$ 11.363.742,02 e E mais  R$ 5.550.184.117,85 com servidores civis e militares. Além disso, recentemente o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, aumentou de R$ 50 mil para R$ 135 mil o limite para reembolso com despesas médicas de suas excelências.

Novo ensino médio mandará
aluno para mercado de trabalho

Alunos que ingressarem no ensino médio vão se deparar com uma novidade: o novo ensino médio passa a valer a partir deste ano letivo e vai mudar gradativamente o ensino em escolas públicas e privadas do País. O novo formato prevê o aumento de horas letivas anuais, mudança na grade curricular e até no objetivo do próprio ensino médio. Detalhe: o que antes poderia ser visto como uma preparação para o ensino superior, vai passar a ter um olhar voltado ao mercado de trabalho. A etapa de ensino será integrada a cursos técnicos que farão o aluno deixar o ensino médio com um diploma de uma área específica.