Se as redes sociais também funcionam como termômetro para medir as ‘febres nebulosas’, modalidade de infecção não viral que não consta nos compêndios médicos – portanto, não confundir com febre maculosa ou quaisquer outras doenças relacionadas -, a saúde administrativa do prefeito Edmilson Rodrigues deve estar seriamente ameaçada. Só isso explica os desatinos em que tem se enfiado desde que assumiu o comando da Prefeitura de Belém, desafiando a lógica política que costuma nortear os humores da opinião pública.

E a opinião pública parece braba com o Ed 50, que se apresentou para novo mandato com novas ideias, mas acabou se elegendo com base em velhas ideias e práticas políticas, estas, habilmente manipuladas pelo governador Helder Barbalho, que lhe salvou do vexame de sair das urnas derrotado por um desconhecido delegado da Polícia Federal. Desde lá, as novas ideias de Edmilson para Belém têm dado em águas de barrela – pior que isso, são ridículas e soam como escárnio aos olhos e ouvidos de uma população cansada e desesperançada.

Toca Raul que tudo passa

Ao sancionar lei instituindo o dia 28 de junho como “Dia de tributo a Raul Seixas – Dia de Tocar Raul” -, Edmilson Rodrigues sugere viver em uma Belém tranquila e calma, como as águas de um lago encantador, onde apenas o vento incomoda. Não há lixo nas calçadas; nem buracos nas rus; nem doentes em filas de hospitais e postos de saúde; nem falta de médicos e remédios; nem criança fora da escola; nem professores insatisfeitos; nem insegurança pública; nem praças abandonadas; nem ônibus desarticulados; nem população sofrendo; nem alagamento nas ruas, nem nada: “Toca Raul que passa”. Pirou o cabeção.

Se arrependimento matasse

E as redes sociais reagem a altura. É como quem diz, com a mão na consciência, “se arrependimento matasse”… Arrependimento não mata, mas a gestão Ed50 dá sinais claros de que, ou ele dança em busca de uma sociedade alternativa, ou veio para botar mosca na sopa da população, cujas vísceras, do estômago às mais afastadas, como pulmões, coração e cérebro sofrem os estertores da fadiga política.

• A avenida Liberdade, que o governador Helder Barbalho (foto) quer tocar agora,  foi idealizada no primeiro governo Almir Gabriel, em 1995, e previa se estender da Perimetral, na Terra Firme, até a Alça Viária, aproveitando ao máximo as áreas de domínio público paralelas ao linhão da Eletronorte.
• O projeto fazia parte de uma proposta para a RMB e foi elaborada pelos secretários e técnicos da Seplan, Setran, Secult e Seop, sob a coordenação do próprio governador. O projeto básico para licitação foi no governo Simão Jatene.
• Finalmente, o Congresso promulgou o piso salarial dos profissionais de enfermagem:  R$ 4.750 passa a ser a remuneração mínima a ser paga nacionalmente por serviços de saúde públicos e privados.
• ·         A Força Nacional vai apoiar atividades da Funai em terras indígenas no Pará. Os militares atuarão nos serviços de preservação da ordem pública e na segurança, além do patrimônio das pessoas, em caráter episódico e planejado.
• A Anvisa autorizou pesquisa nacional com células CAR-T para tratamento de câncer.
• A tecnologia reprograma geneticamente células de defesa e é utilizada em pacientes com linfomas de células B e em casos de resistência ao tratamento padrão.
• A Receita Federal regulamentou a correção de juros sobre créditos fiscais, proibindo incidência de juros sobre juros na compensação tributária, além de reduzir valor que os empresários podem abater em impostos futuros.
• O consumo nos lares brasileiros cresceu 2,02%, segundo pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados, a Abras.
• O valor da cesta com 35 produtos – alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza – sofreu reflexo da queda da inflação em maio, que ficou em – 0,94%.