O ex-secretário de Saúde Alberto Beltrame e seu adjunto Peter Cassol, que guardava dinheiro em isopor, e o ex-chefe da Casa Civil Parsifal Pontes, além do próprio governador Helder Barbalho foram alvo de operações da PF por supostos malfeitos na área de saúde durante a pandemia/Fotos: Divulgação.

Sabe-se agora de fonte segura: a turma  envolvida em atos de corrupção na compra  dos respiradores pulmonares no Pará em plena pandemia entrou em desespero, levando junto alguns desavisados: o bloqueio de contas bancárias e o sequestro de bens autorizados pela Justiça, além da providencial lavagem de dinheiro que costuma ser a cereja do bolo para quem se apropria de dinheiro público, começaram a prejudicar terceiros de boa fé que fizeram negócios com os criminosos e não receberam os pagamentos devidos.

Uma dessas pessoas, por exemplo, vendeu imóvel de luxo em Belém com sinal e prestações, não recebeu tudo e veio a ter o bem sequestrado por suspeita de lavagem. O que aconteceu é que os corruptos se descapitalizaram e não  conseguem – coitados – honrar seus saudáveis compromissos – honrar é modo de dizer.

O tamanho do rombo

Por essas e outras é que a consequência das operações deflagradas pela Polícia Federal para apurar supostas fraudes na compra de respiradores pulmonares pelo governo do Pará – custo de mais de R$ 50 milhões – e para desarticular esquema de corrupção envolvendo a contratação de OS, além de descortinarem a podridão do sistema de saúde no Estado, mandando cabeças coroadas para a cadeira estão longe do fim.

Segundo a PGE, quatro organizações sociais, em doze 12 contratos ou termos aditivos com o governo do Pará entre agosto de 2019 e maio de 2020, deixaram um rombo de R$ 1,2 bilhão.

Papo Reto

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  • A conta é simples: adolescentes com 16 e 17 anos de idade somam 122,7 mil pessoas; idosos com mais de 70 anos, 454,9 mil e analfabetos, 344,9 mil.
  • Entre a obrigação e o desejo de votar e o voto facultativo, o Tribunal Superior Eleitoral estima que pouco mais de 5,5 milhões de eleitores deverão ir às urnas nas eleições de outubro no Pará.
  • A despeito da presença de Lula (foto) no Teatro da Paz, que é administrado pelo governo do Pará, é proibida pelo TSE a cessão do espaço para qualquer candidato às eleições.
  • Aliás, dentre as caravanas patrocinadas por entidades sindicais petistas e pelo governador Helder Barbalho para acompanhar a visita do ex-presidente veio gente até do Maranhão.
  • Recapeada pela Prefeitura de Belém, a José Bonifácio está há pelo menos duas semanas sem a sinalização horizontal, um perigo para ciclistas e pedestres.
  •  Aliás, a prefeitura não consegue demolir escadas construídas em pleno leito da via pública, como na  passagem João Monteiro, no bairro Guamá.
  • O TRT publicou edital de concurso público para provimento de vagas e formação de cadastro de reserva nos cargos de analista judiciário e técnico judiciário. As inscrições vão até dia 12 deste mês.
  • Mais de 100 mil crianças não receberam o nome do pai neste ano. Segundo o Portal da Transparência do Registro Civil, apenas 6,5% do total de recém-nascidos no País têm apenas o nome da mãe na certidão de nascimento.
  • Morreu o último remanescente de grupo indígena isolado na Amazônia. O conhecido “índio do buraco”, remanescente de uma etnia não identificada que foi massacrada na década de 1990, foi monitorado por 26 anos pela Funai.
  • Observação desinteressada: a Polícia Federal bem que deveria tomar providências contra o jogo ilegal de apostas, onde tudo se aposta e ninguém paga impostos.