Na hora agá, Sindicato dos Médicos do Pará exige maior prazo para inscrição em residência em hospital público

Prazo curto e restrições são alvo do pedido da entidade à direção do Hospital Ofir Loyola, feito hoje. Até o encerramento desta edição, o diretor do Sindicato, Waldir Cardoso, não informou se obteve resposta, mas é certo que médicos que atuam no interior do Estado foram – ou serão – impedidos de participar do certame/Fotos: Divulgação.

O Sindicato dos Médicos do Pará solicitou formalmente, hoje – na chamada hora agá -, a prorrogação do prazo de inscrição no processo seletivo de residência médica do Hospital Ofir Loyola e a possibilidade de abrir inscrições via internet, para garantir que médicos que atuam no interior do Estado também possam participar do processo aberto para preencher oito vagas em Cirurgia Geral, Cirurgia Oncológica, Medicina Intensiva e Radiologia e Diagnóstico por Imagem. 

O prazo de inscrição começou no último dia 17 e terminaria hoje. Além disso, de acordo com o edital, as inscrições só podem ser feitas presencialmente na Divisão de Ensino da Diretoria de Ensino e Pesquisa, situada à avenida Magalhães Barata, em São Brás, em Belém, o que impossibilita a participação de médicos residentes fora da capital. 

Rigores do edital

O regulamento frisa ainda que o candidato classificado para o programa deverá efetuar a matrícula no dia 30 de março, também na Divisão de Ensino, das 8 horas às 9 horas. Caso o candidato classificado para o procedimento da vaga não se matricule na data e horário estabelecidos terá cancelada a aprovação e será convocado o candidato seguinte, obedecendo a ordem de classificação.

Participação restrita

O Sindmepa entende que um processo seletivo tão relevante como esse não pode restringir a participação aos médicos da capital, tendo em vista os inúmeros profissionais que prestam serviços em municípios vizinhos.

“Recebemos dezenas de contatos de médicos que trabalham no interior, indignados. E com razão. Afinal, como se inscrever em tão curto espaço de tempo? E sem a possibilidade de inscrição pela internet? – questiona o diretor do Sindicato, médico Waldir Cardoso. 

Papo Reto

  • A sacrossanta direção das obras sociais da Diocese de Bragança reuniu personalidades ilustres, sábado passado, para comemorar os 68 anos de fundação do Hospital Santo Antônio Maria Zacaria.
  • A festa foi bonita, pá, como diriam os gaúchos, menos para funcionários do hospital que, até aquele dia, estavam com os salários de fevereiro atrasados, para variar…
  • Detalhe: por que será que, embora convidadas, nenhuma alma da Congregação dos Barnabitas compareceu ao regabofe?  
  • A Polícia Federal prendeu dois homens em nova operação contra o garimpo ilegal, além de 14 motores e dois veículos utilizados no garimpo, em Canaã dos Carajás.
  • Parece que o público voltou a frequentar salas de cinema em 2022. Pelo menos é o que dizem os dados da Agência Nacional do Cinema, a Ancine, relatando 82% de crescimento na comparação com ano anterior.
  • Luz amarela: a produção industrial registrou o menor índice desde 2017, segundo a Confederação Nacional da Indústria, CNI.
  • O índice passou de 47,9 para 45,2 pontos, de janeiro para fevereiro.
  • Voltou a crescer o abate de bovinos no Brasil, após dois anos de queda.
  • Mato Grosso permanece na liderança do ranking nacional, com 15,8% do total nacional, seguido de São Paulo (11,5%), e Mato Grosso do Sul (11%).
  • Segundo a mais recente previsão do Ministério da Fazenda, em 2023 o crescimento do PIB será menor (1,61%) e a inflação, um pouco maior do que o previsto.
  • A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico reduziu a expectativa de crescimento do PIB brasileiro para 1%, na contramão da economia mundial, que deverá crescer em média 2,6%.
  • Com a disparada das notificações de dengue, zika e chikungunya no início deste ano – casos de dengue cresceram 43,8% e os de Chikungunya, 97% -, o governo criou um centro de monitoramento, cuja estratégia segue desconhecida.
  • Mistura de biodiesel ao diesel passa de 10% para 12% a partir de abril. A resolução já foi aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética.