Antes de inaugurar seu anunciado serviço de entrega com o uso de drones em Belém, aplicativo precisa ajustar ponteiros com os consumidores entre o pedido e a entrega. Por enquanto, as queixas são de que o pagamento sai da conta via cartão de débito, mas nem sempre a encomenda é entregue/Fotos: Divulgação.  

A situação é a seguinte: o consumidor faz o pedido pagando com débito automático, mas, antes de o pedido ser confirmado e bem antes da entrega do produto, o valor da compra, incluindo a taxa de entrega é debitado na conta. Por demora na confirmação da transação, ou outro problema no fornecedor, o pedido acaba cancelado – e então é que começa o suposto crime de apropriação, segundo denúncias encaminhadas à coluna. É como passar cheque assinado, mas em branco.

Estorno em 30 dias

O aplicativo ifood informa ao cliente que o pedido foi cancelado e o estorno do valor debitado deve cumprir os prazos do cartão, de cerca de 30 dias. Ocorre que o pagamento não foi feito na modalidade crédito, mas débito em conta, portanto, não se trata de crédito. E fica por isso mesmo, quer dizer, coitado do cliente que, desgraçadamente, estiver com o dinheiro contado só para aquele fim: vai ficar com fome. O dinheiro então disponível fica nas mãos de quem quer que seja por 30 longos.

Levando-se em conta a inflação está aí, um bom volume de cancelamentos certamente resulta em ganho financeiro considerável com dinheiro de incautos. O aplicativo, além de uma plataforma de intermediação de serviços, também atua como banco, usa dinheiro alheio para obter ganhos financeiros.

Causa difusa chama MP

Segundo consumidores que se sentem lesados pelo serviço – e não são poucos -, por se tratar de uma causa difusa, o Ministério Público deveria agir. O interessante nessa história é que o penalizado é o cliente: o fornecedor não sofre nenhuma sanção. Vale lembrar que há aplicativos que só efetuam o pagamento após a confirmação da compra, procedimento que o ifood poderia adotar, mas não quer.

Alunos da Ufra em Capitão
Poço fazem vaquinha para
solenidade de formatura

Alunos concluintes de curso da Universidade Federal Rural da Amazônia no campusCapitão Poço estão rodando a vaquinha para angariar fundos para a solenidade de formatura, agora em janeiro. O auditório do campus está saindo de reformas estruturais e ainda se encontra sem iluminação e sem previsão de reabertura.

A infame vaquinha prevê a comprarmos as lâmpadas – 80, do tipo fluorescentes de tubo, para doar à Universidade que anda pobre de marré, marré, possibilitando a cerimônia.

Segundo dizem os estudantes, com o êxito da campanha, a própria Universidade será beneficiada, uma vez que o auditório é utilizado por todos os cursos da instituição no município, além de ser apropriado para recebimento de alunos do ensino básico – fundamental e médio – e atividades como palestras, minicursos, aulas e outras.

A quem interessar possa: o responsável pela vaquinha é o formando de bacharelado em Ciências Biológicas Deivid Costa, que disponibiliza a chave pix 33600@vakinha.com.b a quem tiver interesse em ajudar a Ufra, perdão, os concluintes do curso no campus Capitão Poço.