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Farra de gastos no Banpará não contempla
área de tecnologia e favorece “apagões”

Dia 4 de setembro, 2021, 20 horas

O Banpará é ágil na contratação de serviços de obras de engenharia, aluguel de imóveis e de equipamento como tendas e cadeiras – o último desses contratos, favorecendo uma empresa especializada em promoção de eventos de fora do Pará, custou a bagatela de R$ 4,5 milhões -, mas é capaz de submeter sua rica clientela, todo santo dia, a atendimento precário em agências e postos de serviços. É o que tem acontecido nas últimas semanas na Grande Belém, por exemplo, onde os caixas não funcionam nem sob vara por conta do uso de equipamentos sucateados e para os quais a direção do banco nunca tem olhos.

Serviços “meia-sola” não têm
controle no interior do Estado

Fontes da coluna apontam que obras e serviços contratados pelo banco via de regra são superfaturados em preços e quantitativos e correm sem fiscalização ou comprovação oficial de execução, tanto em Belém como no interior do Estado, onde, longe dos olhares mais observadores, prevalece a “meia-sola”. Nas agências, a tecnologia dá lugar a frequentes “apagões” de serviços, faltam mobiliários e outros itens necessários ao bom atendimento. Sorte que o servidor velho de guerra do Banpará se supera nas crises.