Governador assinou ordem de serviço para o início das obras de construção de hospital, ontem, e conseguiu o imponderável até pouco tempo atrás, por óbvio contabilizando ponto em plena campanha eleitoral. Quanto ao delegado, teria feito o dever de casa: recebeu bem/Fotos: Agência Pará-Redes Sociais-Whatsapp.

Como reza o ditado popular, “não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe”. Ontem, o governador Hélder Barbalho conseguiu juntar na mesma foto, em Oriximiná, o prefeito Delegado Fonseca e os irmãos Ferrari, deputados federal e estadual. Foi durante a assinatura da ordem de serviço para construção do Hospital Municipal Menino Jesus, iniciativa que integra ações do Estado de reestruturação da rede de saúde pública em todas as regiões do Pará.

O investimento na obra é superior a R$ 49 milhões e contabiliza uma área total de 5,675 metros quadrados que abrange a área principal, bloco de serviço, subestação, guarita de serviço, guarita principal, reserva elevada, pavimentação mecânica com UTI e pavimentação mecânica. Detalhe: como em todos os eventos dessa natureza, a secretaria de Comunicação do governo não faz a menor referência ao palco onde o governador reuniu o imponderável. Por que será?

Tudo junto e misturado

Entende-se que o prefeito não deve ignorar a presença do governador – como, aliás, Helder Barbalho costuma fazer com as visitas do presidente Jair Bolsonaro ao Pará -, especialmente quando há benefícios ao município em jogo. Mas, que parece uma tentativa de neutralizar a fúria oposicionista do delegado, parece.

Embora participando do evento, também não se deu publicidade tão ativa ao fato nas redes sociais do prefeito. De qualquer forma, Helder fez questão de festejar esse tento político às vésperas das eleições.

Papo Reto

Divulgação
  • O que se diz nos meios esportivos é que o Mangueirão não terá suas obras concluídas no prazo prometido pelo governador Helder Barbalho.
  • Na verdade, a justificativa para o cancelamento do jogo Brasil x Argentina baseada no imbróglio envolvendo as eleições da Federação Paraense de Futebol teria sido apenas uma cortina de fumaça.
  • Foi o álibi engendrado pelo próprio governo para fugir de responsabilidades. Para os puxa-saco, o caso é visto como “habilidade política”; para a crônica esportiva “ sacanagem da grossa”.
  • Só faltava essa: o auditor-geral do Estado, Rubens Leão (foto), encrencado no envolvimento com uma funcionária de empresa terceirizada, mandou investigar o sumiço de um telefone na AGE.
  • O Ministério Público do Pará continua em festa, que se arrasta desde a posse do PGJ Cézar Mattar. Hoje, Dia do Ministério Público, o órgão comemora 131 anos com a sessão solene e farta distribuição de medalhas.
  • A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou novo reajuste nos valores das bandeiras tarifárias. A maior alta será de 63,7%, no valor da bandeira de patamar vermelho 1.
  • Já o patamar vermelho 2 aumentará 3,2%. A bandeira amarela vai subir 59,5%, enquanto a verde seguirá sem cobrança. Os valores entram em vigor em 1º de julho, e valem até meados de 2023.
  • O ministro André Mendonça, do STF, canetou: o ICMS dos combustíveis deve ser unificado e a Petrobrás deverá enviar ao Supremo documentos que justificaram a formação dos preços. 
  • Não terá sido sem tempo: se depender do presidente da República vem aí CPI para investigar o Conselho e diretoria da Petrobras.

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