A meio que sisuda Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, a Adesg, presidida nacionalmente pelo coronel intendente R1 da Aeronáutica, Antônio Videira, perdeu o charme, o estilo sóbrio de seus integrantes e, principalmente, o respeito da comunidade em Belém. Começa que grande parte dos integrantes da associação se sente extremamente incomodada com a situação política e administrativa da entidade que, noves fora os momentos frufru – em que dispara mensagens “a pais e mães adesguianos e adesguianas” através de suas redes sociais adornadas com flores pelo Dia das Mães, por exemplo -, tem na presidência personagem envolvido no escândalo da Sudam, e por trás dele um advogado que, quando presidente, “foi convidado” a entregar o cargo por razões que ficaram entre as quatro paredes da associação.
A figura por trás do presidente
Assim é que a Delegacia Regional da Adesg, que promove um curso por ano, geralmente de outubro a dezembro, não elege presidente há pelo menos três anos e não presta contas de suas ações por igual período, senão mais. Os integrantes da associação, no caso de Belém, cuja natureza também inclui precipuamente a diplomacia, não costumam levar o assunto a cafés ou mesas de bar, mas comentam a situação entre si até que alguém dá com a língua nos dentes, falando cobras e lagartos do presidente Madson Brandão e de seu mentor, o advogado Alfredo Santana, a quem acusam de usar a entidade para beneficiar seu escritório de advocacia. Quando foi convidado a entregar o cargo, Alfredo Santana fez Madson Brandão, que é ex-funcionário da Sudam, ocupante da cadeira de presidente.
De acusado de corrupção a líder
O que se diz é que a situação da Delegacia Regional da Adesg estaria aos poucos provocando uma debandada de associados, para quem existe uma “caixa preta” na entidade e, pior que isso, um constrangimento repentino do grupo associativo. A explicação é simples: o atual delegado, Madson Brandão, foi acusado de corrupção quando era servidor da Sudam e hoje lidera uma instituição que tem como principais parceiros as Forças de Defesa nacionais. Bem, vá ver que, no passado, os militares eram mais seletivos.
Papo Reto
- Só para lembrar, uma vez que ninguém se importa: as UTIs do Hospital Regional Abelardo Santos, em Icoaraci, estão funcionando a meio pau desde a semana passada.
- A última fiscalização do Ministério da Saúde no hospital aconteceu ano passado, justamente por denúncias sobre a escala de plantões. A Sespa, aparentemente, sumiu.
- Quanto ao Ministério Público, deixa para lá, mas que é uma vergonha, é, ainda que ordem seja de “Favor não incomodar”…
- Dizem que a prefeita de Marituba, Patrícia Mendes (foto), está num pé e noutro para dar um “banho de asfalto” nas ruas do Pato Macho, mas enfrente o General Inverno.
- A expectativa dos moradores cresceu depois que a prefeita botou um carro-sim nas ruas para anunciar a boa nova. Faltou combinar com São Pedro.
- As instituições estão sendo atingidas fortemente por esta onda de Covid-19 e pelo surto de influenza. Após a Justiça do Trabalho e o Banco do Brasil, agora foi a vez da Fiepa. Os dois prédios da instituição em Nazaré foram desinfectados emergencialmente.
- Amigo da coluna que circulou no eixo Rio-São Paulo informa que hotéis, pousadas, restaurantes e até hamburguerias distribuem gratuitamente sachês de álcool em gel e máscaras para clientes desavisados.
- Levando em consideração que, pelo menos pelos próximos três anos, esses assessórios estarão plenamente integrados ao cotidiano, trata-se de uma jogada de mestre na luta pela fidelização de clientes.
- A Cosanpa parece que vai trocar sua logomarca. Em vez da gota de água, vai colocar um tatu, agora que, em vez de fornecer água e coletar esgotos, se especializa em abrir buracos e não fechá-los.