Cota do presidente da Assembleia Legislativa no governo do Pará, Francisco Melo Chicão, o Instituto teria dado calote em clínica de Belém que se recusa a atender segurados enquanto não botar a mão no dinheiro. Outras clínicas conveniadas com o Iasep têm melhor sorte e recebem religiosamente/Foto:Divulgação.

O que se diz é que muitos segurados do Iasep – diga-se passagem: único plano com inadimplência zero, porque é descontado diretamente no contracheque do servidor do Estado – têm ficado em palpos de aranha quando buscam atendimento especializado na rede conveniada. Aqueles que precisam emitir simples laudo de  risco cirúrgico na especialidade cardiologia, por exemplo, reclamam que na Clínica Unineuro, no Parque Shopping, a direção estaria negando o documento, considerado essencial para qualquer cirurgia, justificando que o Instituto está em débito com a clínica há meses. Mais humilhante ainda é querer marcar consulta ou retorno com seu médico e não poder fazê-lo por conta do caos que, pelo visto, toma conta da gestão do Instituto. Eis uma tarefa para Chicão Melo, presidente da Assembleia Legislativa, resolver, para a saúde geral do Estado.

Estado promete pagar 25%
de reajuste a peritos criminais

Saiu o termo de negociação entre o governo do Pará, obtido por intervenção do secretário de Segurança, Ualame Machado, e a Perícia Oficial Criminal. Estabelece reajuste de 25% do vencimento base de servidores ativos e inativos, a partir de janeiro, e amarra em grupos de trabalho estudos relacionados às regras de progressão funcional e promoção de carreira, implementação de gratificação de plantão remunerado, aposentadoria especial, porte de armas e outros. Diz o documento que a mesa de negociações segue aberta e prevê a primeira reunião para abril de 2022. Como o “cala boca” de 25% sai em dez dias, o acorde parece bom. Resta saber quem estará no governo a partir do dia da mentira. 

Secretaria da Fazenda
abre concurso para auditor e fiscal

O Diário Oficial do Estado publica hoje o edital do concurso para cargos de auditor, com 30 vagas e 112 para cadastro de reserva, e fiscal de tributos, com dez vagas, para ocupação imediata da Secretaria da Fazenda. A remuneração para auditor gira em torno de R$ 15 mil e cerca de R$ 12 mil para fiscal, ambas com escolaridade superior completa. A taxa de inscrição custa R$ 75 – candidato poderá concorrer aos dois cargos – para os cofres da Fadesp-UFPA, organizadora que, de tantos contratos dessa natureza com o governo do Pará, não era bem o que os concorrentes queriam.

Manuel Dutra

Estado do Tapajós, uma história feita de surtos (I)

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Papo Reto

Divulgação
  • Dizem que o governador Helder Barbalho pagou geral em cima da cúpula da Segurança Pública que se permitiu posar da bacana, sem máscaras e ainda por cima com aglomeração para curtir o show do cantor Gustavo Lima: “Vocês querem me ferrar!?” foi pouco…
  • A posse do desconhecido Fábio Quinderé na Cadeira antes ocupada pelo professor e jornalista João Carlos Pereira, da Academia Paraense de Letras, foi marcada por uma exagerada descontração.
  • A tal ponto que induziu os convidados e mesmo alguns acadêmicos a transformarem o plenário da APL em um autêntico dançará suburbano, contrastando com a solenidade de que eram revestidos os eventos da APL no passado. Ó, têmpora! Ó, amores!
  • O presidente da Associação dos Municípios do Marajó, Guto Gouvêa, prefeito de Soure, o melhor do arquipélago nos índices de desenvolvimento humano e educacional (IDH) e (Ideb) defende maior interface do governo federal com as prefeituras da região.
  • Gouvea entende que o programa Abrace o Marajó passa por investimentos em soluções pontuais, como a destinação do lixo urbano, verticalização das riquezas das florestas, mangues e rios, além de incentivos à agropecuária.
  • Prova de que muito dinheiro atrapalha, dependendo das mãos em que esteja: até a Polícia foi chamada para conter tumultos na UPA de Parauapebas, abarrotada de paciente com sintomas de gripe influenza e completamente sem leitos disponíveis.
  • Caetano Veloso, aos 79 anos (foto), deu entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, e declarou voto aberto ao ex-presidente Lula e sua repulsa ao presidente Bolsonaro, para deleite das  jornalistas tietes escolhidas a dedo para a entrevista.
  • O clima virou “maluco beleza” quando Caetano  identificou-se como ateu, com dois filhos, um evangélico e outros seguidor do candomblé, mostrando que a família brasileira é miscigenada até na crença ou na falta dela.