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Prefeitura manda para análise
primeiro caso suspeito em Belém

Dia 10 de setembro, de 2021, 13 horas

A Secretaria de Saúde de Belém está acompanhando um caso suspeito de Síndrome de Haff, conhecida popularmente como a doença da “Urina Preta”. A Secretaria monitora a pessoa que se alimentou com peixe e, no dia seguinte, sentiu dores no corpo, mal estar e urina escura. Agentes da Vigilância à Saúde e da Vigilância Sanitária coletaram material do paciente e do pescado, no local adquirido pelo paciente, e encaminharam amostras ao Laboratório Central, que as remeteu para análise em Santa Catarina.

A Síndrome de Haff é causada por uma toxina que pode ser encontrada em determinados peixes como o tambaqui, o badejo e a arabaiana ou crustáceos – lagosta, lagostim, camarão. Quando o peixe ou crustáceo não é armazenado e acondicionado de maneira adequada,  cria uma toxina sem cheiro e sem sabor. Ao ingerir o alimento, mesmo cozido, a substância provoca a destruição das fibras musculares esqueléticas e libera elementos de dentro dessas fibras no sangue, ocasionando danos no sistema muscular e em órgãos como os rins.

Rigidez e dores musculares, dor torácica, dificuldade para respirar, dormência, perda de força em todo o corpo e urina cor de café são alguns dos sintomas da doença que costumam aparecer entre 2h e 24 horas após o consumo dos peixes ou crustáceos. A hidratação é fundamental nas horas seguintes ao aparecimento desses sintomas.

A principal forma de prevenção é não consumir pescados ou crustáceos cuja origem, transporte ou armazenamento sejam desconhecidos. O ideal é comprar esses produtos em locais com garantia de segurança.