A comunidade acadêmica da UFPA anda confusa. Depois de brandir aos quatro cantos que a Universidade estaria falida, por conta de restrições financeiras supostamente impostas pelo governo federal, o reitor, professor Emmanuel Tourinho, deslanchou surpreendente programa de obras no Campus Guamá. A ordem é construir estacionamentos no entorno do prédio da Reitoria, inclusive sacrificando áreas verdes, ainda que alguns metros adiante exista o estacionamento do Vadião.
Na outra ponta, a Reitoria resolveu criar uma nova editora universitária, certamente não para concorrer com a tradicional e famosa Editora da UFPA, que presta relevantes serviços há 40 anos. Então, o que se comenta no campus é que ‘falta de dinheiro nunca foi problema’ – e se o foi, qual teria sido a solução mágica?
Despedida do cargo?
O que corre à boca pequena pela orla da UFPA é que o magnífico reitor estaria se despedindo do cargo, ao qual iria renunciar para assumir importante cargo no Ministério da Educação em eventual governo Lula. Essa informação, aliás, não vem de hoje: a sucessão ao cargo de reitor está nas ruas, conforme garantem experientes observadores da cena política no campus.
O jogo das hipóteses
Na hipótese da suposta renúncia do professor Emmanuel Tourinho, o vice reitor, Gilmar Pereira, assumiria em janeiro, ativando fortemente o que até os cães e sucuris que perambulam pelo campus Guamá já sabem: sua candidatura a reitor, representando o grupo político que está no poder.
Pela oposição, parece definida a candidatura do professor Fernando Arthur (Lobinho), ex-diretor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, mas são frenéticas as conversações de segmentos mais à direita, para viabilizar uma candidatura que poderia sair do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, do Instituto de Tecnologia ou até mesmo do campus de Tucuruí.
Norte do Brasil ganha
destaque em oncologia
e ciências médicas
O Programa de Pós-graduação em Oncologia e Ciências Médicas da UFPA foi avaliado pela Capes e teve avanço na nota atribuída pela agência, passando para conceito 5. O mérito da notícia é resultado de esforços diários de professores, alunos e técnicos.
O programa atualmente é a única Pós-graduação em Oncologia em universidade pública fora da região sudeste e única Pós-graduação acadêmica na área de Medicina 1 no Norte do País.
Esta evolução consolida uma posição de destaque da pesquisa na Oncologia e nas Ciências Médicas em cenário nacional. O programa é parte do Núcleo de Pesquisas em Oncologia da Universidade e tem coordenação dos professores André Salim Khayat e Geraldo Ishak.